
O prefeito de Maués, Pe. Carlos Góes (PT), determinou que seja instalada uma Comissão para apurar denúncias na Secretaria de Cultura e Turismo apresentadas nas redes sociais pelo empresário de fogos Eduardo Freitas.
No mês de dezembro 2013, a Empresa Importadora e Exportadora Fogos da Amazônia ficou fora do Pregão para o Réveillon, mesmo sendo a única concorrente, o que teria motivado a acusação contra o Secretário e o assessor. Eduardo Freitas não cumpriu com as exigências do Pregão.
Ele não apresentou a assinatura do proprietário reconhecida em cartório a qual representava considerando assim falsidade ideológica. O proprietário da empresa confirmou que Eduardo não tinha autorização para fazer o negócio. Por esse motivo a empresa tem perdido concorrência em outros municípios.
Outra informação é o fato de Eduardo ter ameaçado a pregoeira e ter oferecido propina para que a empresa participasse do Pregão de forma irregular. O prefeito lamentou a atitude do empresário que havia participado dos eventos Festival de Verão e Festa do Guaraná. “Não vamos permitir que as pessoas de má índole tentem burlar o pregão ou licitação como tentou o empresário” declarou.
Nesta segunda-feira (06) foi feita uma queixa crime na Delegacia de Polícia Civil contra Eduardo que usou de má fé com a Prefeitura. Para o prefeito o governo não será manchado por tentativas de corrupção ou acusações sem provas. “Até que seja concluída a apuração continuo crendo que quem se aproveitou da oportunidade foi o empresário e não o secretário e o assessor, mas vou até o fim”, diz o prefeito. Góes, afirma que está disposto a falar na imprensa sobre o assunto e que não teme pelas acusações.
Vereador preso ataca prefeito – Quanto à atitude do vereador Luizinho Canindé entende-se que ele vem tentando inutilmente atingir o governo desde que foi preso ano passado pelo juiz Jean Pimentel, por ter incitado a população a tomar a Prefeitura durante um ato público. Ele responde pelos crimes de incitação e desordem.
O caso foi encaminhado para a Comissão de Ética da Câmara Municipal para apurar a conduta do vereador, pois cabe cassação. Contra o vereador também pesam um vídeo comprometedor. Em relação ao ‘caixa dois’ a que se refere o vereador o prefeito diz que ele não possui a prática viciosa do qual se beneficiam políticos mal intencionados.