

Foi protocolado junto a Procuradoria da República no Amazonas (Pram), presentação de autoria da vereadora Professora Jacqueline (PPS-AM), solicitando investigação para o convênio celebrado em 2010, entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), no valor de R$ 4,8 milhões, para recuperar 103 quilômetros de ramais, em Manaus, e no interior do Estado, com o objetivo de melhorar o escoamento da produção agrícola.
No convênio, estava prevista a recuperação do Ramal Água Branca 1, situado no quilômetro 32 da estrada AM-010 (Manaus – Itacoatiara). O serviço nunca foi feito e, por falta de manutenção, a pista ficou quase intrafegável, dificultando o transporte de produtos agrícolas para Manaus e o acesso das crianças à Escola Municipal Joana Vieira, que fica dentro do ramal.
De acordo com levantamento feito pela própria Sepror, a recuperação do Ramal Água Branca estava orçado em R$ 1,5 milhão e incluía imprimação de asfalto, colocação de tubos de concreto, rip-rap e pontes de madeira. As máquinas, no entanto, nunca entraram no local e a Sepror, que fez o levantamento das obras, nunca justificou o motivo do trabalho não realizado. “No Ramal Água Branca moram centenas de famílias que vivem do cultivo e que, diariamente, vêm contabilizando perdas, porque mal conseguem sair do ramal, devido às condições da estrada”, afirmou.