Pesquisadores desenvolvem método para diminuir queimadas na Amazônia

Foto: Reprodução

A taxa de desmatamento por corte raso atingiu 10.129 quilômetros quadrados nos nove Estados componentes da Amazônia Legal. A área foi atingida no ano passado e é a maior extensão de destruição florestal nos últimos 11 anos, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


E, para diminuir esse agravante, pesquisadores de universidades da Alemanha desenvolveram uma forma de preparar o solo sem expor a floresta ao risco. A elaboração foi feita a partir de um projeto de cooperação dos estudantes com pequenos agricultores e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O método do projeto, que no ano 2000 foi batizado como Tipitamba, substitui a queimada pelo sistema de corte e trituração para a preparação de terrenos que servirão para o plantio. Nos anos 1980, muito antes desses satélites serem lançados na órbita terrestre e poderem medir o impacto da ação humana na floresta, um projeto nascia no nordeste do Pará criando alternativa para as queimadas, prática recorrente na região, assim como no Cerrado, para preparação do solo para a lavoura.

Atualmente, 118 famílias produzem alimentos conforme o método nos municípios de Igarapé-Açu, Marapamim, Irituia, São Domingos do Capim e Tomé- Açu no Pará. Com apoio da Embrapa a ideia também chegou ao Amapá, Amazonas, Roraima e Acre

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