Pessoas que não sofrem com inflação, Covid, desemprego, fome … – por George Cúrcio

Os imunizados com cloroquina e negacionismo - foto: recorte

Estranho o comportamento de integrantes das igrejas evangélicas e de militares de todas as patentes e de todas as polícias, nem todos é claro, mas a impressão que se tem é de que eles não sofrem o mesmo impacto econômico, social e falta de atendimento à saúde que afeta milhões de brasileiros.


De que importa, para essas duas classes, se existe um governo corroído por denúncias de corrupção, de descaso com a saúde dos cidadãos, especificamente no tocante à pandemia do Covid-19, do número crescente de desempregados, algo em torno de 14 milhões de pais de família fora do mercado de trabalho, dos altos preços dos alimentos, combustíveis, da fila do osso, da busca por comida no carro do lixo, da alta desenfreada da inflação…

Nada faz com que a classe evangélica e militar perceba que eles fazem parte desta sociedade que já não tem perspectiva de futuro. Pouco importa se o chefe da Nação desdenhe de tudo, da morte de milhares de brasileiros, das decisões judiciais superior, que valoriza a mentira (fake news), para desviar a atenção dos problemas de falta de gestão e que se vale de um dos presidentes do Congresso (Arthur Lira), conivente e omisso, para se manter no cargo.

O profano satirizado de sacro – foto: recorte

Ódio

É comum ver pessoas irem às redes sociais expressar ódio a quem defende a democracia, a Constituição e o direito de reclamar do desemprego e do governante mais estaparfúdio, boca suja e incompetente que esse País já teve.

Que força nociva é essa que faz evangélicos, até que se diga o contrário, bem intencionados, defender cegamente um presidente amante de armas de fogo, que mantem relações estreitas com nazistas, que lava às mãos quando apoiadores caem em desgraça nas prisões, que joga todas as cartas para encobrir fatos obscuros como acusações com provas de rachadinhas dos seus filhos na Alerj, morte da vereadora carioca Marielle Franco, de amizade familiar com o capitão miliciano Adriano Nóbrega …

Que droga é essa que leva pessoas gritarem, espernearem, agredirem outras pessoas e amigos em nome de um ‘tal mito’?

E, quase chegar ao êxtase, ao ver esse mesmo indivíduo despreparado intelectualmente, cientificamente, academicamente e de competência duvidosa se esbaldar com a ignorância politica de parcela significativa da população brasileiras, entre eles, militares e evangélicos de todas as patentes e de todas as polícias.

*George Cúrcio é jornalista do portal Correio da Amazônia e Conexão Trabalhador

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