PF prende novo suspeito de envolvimento nas mortes de Bruno e Dom

Foto: Reprodução

A Polícia Federal prendeu mais um suspeito de participar do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Rubens Villar Coelho foi preso por porte de documentos falsos. A PF investiga se ele teria participado nos crimes por ser um comprador de pescados ilegais provenientes de dentro da reserva indígena. Rubens, também conhecido como “Colômbia”, nega envolvimento no caso.


As equipes de investigação que atuam no caso apuram a participação de ao menos nove pessoas no crime. Com a prisão de “Colômbia”, são quatro os suspeitos detidos: além dele, estão sob custódia os pescadores Amarildo da Costa Oliveira — que confessou ter matado Dom e Bruno e indicou o local onde os corpos foram enterrados —, Oseney da Costa de Oliveira e Jeferson da Silva Lima, que também confessou ter participado dos assassinatos.

Um homem chegou a ser preso em São Paulo no mês passado, mas foi solto logo em seguida. Gabriel Pereira Dantas, de 26 anos, foi detido por suspeita de envolvimento no crime. Ele foi encaminhado à Polícia Civil de São Paulo no dia 23 de junho após abordar policiais militares na rua e dizer que participou dos assassinatos. No entanto, segundo aponta a investigação da Polícia Federal, os depoimentos dele não correspondem aos fatos ocorridos nos homicídios.

A Polícia Federal chegou a declarar que não havia mandante nem organização criminosa por trás das mortes, mas outras cinco pessoas passaram a ser monitoradas pelos investigadores.

“Prosseguem as investigações. Há indícios da participação [de mais pessoas] durante a execução e na fase de ocultação de cadáveres”, afirmou ao R7 o delegado de Polícia Civil Alex Perez Timóteo.

Em nota, a Polícia Federal reforçou a informação. “O Comitê de Crise, coordenado pela Polícia Federal/AM, informa que até o momento há três suspeitos presos pela morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips e outras cinco pessoas já foram identificadas por terem participado da ocultação dos cadáveres.”

Fonte: R7

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