As exportações no período de janeiro a julho deste ano, aumentaram em relação ao mesmo período do ano passado, representando um acúmulo de 11,22%, segundo dados da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), através do Centro Nacional de Negócios (CIN-AM). Pelo levantamento do CIN-AM, em 2013, as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) obtiveram no período um total de U$$ 402.415.578,30, este ano, de janeiro a julho, elas já faturam U$$ 447.578.651,40.
Os concentrados – que são misturas utilizadas para a industrialização de refrigerantes e sucos – aparecem no topo da lista de produtos mais exportados pelas empresas. Os concentrados foram os responsáveis por U$$ 206.065.594,00 do total. Em seguida, o produto mais exportado é a motocicleta gerando um faturamento de U$$ 99.815.872,00
O gerente executivo do CIN-AM, Marcelo Lima, destacou a potencialidade do concentrado na expansão das exportações do Amazonas a mais países. “As empresas da nossa região lideram as exportações de concentrados. Ele é um produto indispensável na produção de bebidas e as bebidas são grandes propulsoras do mercado. E isso pode ser expandido no exterior e dobrar ainda mais esse lucro”, disse.
O concentrado teve o maior faturamento no mês de abril deste ano com um total de U$$ 53.070.413,00. As motocicletas por sua vez, geraram o maior faturamento no mês de março representando U$$ 20,1 milhões do total de exportações até o mês de julho.
A Venezuela vem sendo a maior importadora do PIM, importando concentrados do Brasil. Durante o período, o Brasil exportou para o país um total de U$$ 129.719.519,00. A Colômbia é outro país investidor em concentrado com um total de U$$ 54.979.551,00.
Para Marcelo Lima, o crescimento das exportações das empresas do PIM demonstra a potencialidade do mercado amazonense em mercados nacionais e internacionais. “Os números são animadores para os empresários amazonenses e é um bom sinal para o restante do ano. Diante da melhoria nas exportações acreditamos que o empresariado local está a cada dia alcançando maiores e melhores oportunidades no mercado exterior”, concluiu o gerente executivo.
