Polêmica com Marta é ‘assunto superado’, diz ministro

Marta chamou Mercadante de "inimigo"/Foto: Divulgação
Marta chamou Mercadante de  "inimigo"/Foto: Divulgação
Marta chamou Mercadante de “inimigo”/Foto: Divulgação

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, minimizou hoje, terça-feira (13), os efeitos das declarações da ex-ministra da Cultura e senadora pelo PT de São Paulo, Marta Suplicy. De acordo com Rossetto, as críticas da petista ao partido é um “assunto superado”.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo no domingo (11), Marta afirmou que o PT precisa mudar. “Ou o PT muda ou acaba”, afirmou. Ela classificou o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, como “inimigo”, disse que o presidente nacional do partido, Rui Falcão, “traiu o partido e o projeto do PT” e acrescentou que hoje Lula não tem ascendência qualquer sobre Dilma.


“Este é um tema superado, a partir da qualidade da representatividade do ministro Juca”, afirmou Rossetto durante café da manhã com jornalistas em Brasília, referindo-se à escolha de Dilma para o Ministério da Cultura. Juca Ferreira também virou alvo de Marta, que enviou à Corregedoria-Geral da União (CGU) documentos contra o atual ministro.

De acordo com Rossetto, o PT passa por um processo permanente de “atualização, de avaliação”. Ele considera o partido vitorioso por conta da reeleição de Dilma e por ter a maior bancada na Câmara dos Deputados. Mas vê as derrotas em São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul como possibilidades de aprendizado.

Ainda sobre Marta, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência acrescentou que ela “saiu faz tempo do governo”. A petista entregou a carta de demissão em 11 de novembro. Um dos principais nomes do movimento que defendia a volta de Lula à Presidência da República, a petista acabou alijada da campanha nacional. Juca Ferreira foi quem coordenou a campanha de Dilma na área da cultura.

As declarações de Rossetto vão ao encontro da estratégia do PT em minimizar as posições de Marta. O consenso entre os petistas é que a senadora tenta ser expulsa do PT para poder se filiar a outra legenda sem o receio de ter o mandato cobrado na Justiça por infidelidade partidária.

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