
A falta de etilômetros, popularmente conhecidos como bafômetros, tem feito com que a Polícia Civil do Estado (PC) conte com a parceria da Polícia Militar (PM) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para ajudar na fiscalização de motoristas que dirigem embriagados. Dos 18 equipamentos que a PC possui, nenhum está funcionando. Segundo o delegado responsável da Delegacia de Trânsito (Deletran) Jefferson Dias Chaves, o Estado está providenciando a compra de novos aparelhos desde março.
A adjunta da Secretaria Estadual de Segurança (Sesp), Sirlei Theis Almeida, justificou a demora afirmando que “não há como fazer milagre sem orçamento”.
Preocupado com a situação, o delegado explica que “está trabalhando com o que tem. Aqui na delegacia tenho 5 bafômetros e todos estão em manutenção, sendo inspecionados pelo Inmetro. Contamos com a parceria da PM e da PRF”.
Jefferson afirma que não é só a polícia que sofre, mas principalmente a população. “Olha aquele acidente que ocorreu há pouco tempo na General Mello, se tivéssemos um bafômetro ali na hora, a história poderia ter sido resolvida no mesmo momento, mas não. O motorista que tiver que fazer o teste tem que ir até um posto da PRF com a gente e isso dificulta o nosso trabalho”.
A secretária adjunta do Núcleo Sistêmico da Secretária de Estado de Segurança Pública (Sesp), Sirlei Theis Almeida, garante que novos aparelhos chegarão ainda este mês e volta a responsabilizar a falta de orçamento do Estado pela pendência.
O prazo da entrega dos bafômetros para a PC é de 10 dias. Para a PM, pode chegar a 20 dias. Hoje a PM conta com 93 aparelhos, dos quais apenas 12 estão em funcionamento.
(Gazetadigital)