Polícia encontra submarino fabricado para transportar drogas no Pará

Submarino apreendido deu pane na hora da partida/Foto: Divulgação

O submarino encontrado pela Polícia na última quarta-feira (16), em uma ilha no município de Vigia, na região nordeste do Pará, foi retirado da cidade hoje, sexta-feira (18). Segundo a Polícia Civil, o submarino apresentou uma pane no motor e, por conta disto, deve permanecer no litoral de Colares até ser rebocado para a capital na próxima segunda-feira (21).
De acordo com a Polícia, a embarcação seria usada por traficantes para transportar drogas para fora do Brasil. No total, mais de 15 pessoas podem ter participado da construção do submarino, que estaria em uma das ilhas do rio Guajará Mirim.


Segundo as investigações, os responsáveis pela construção se instalaram na área desde setembro e realizavam uma vigilância ostensiva para não permitir a entrada de pessoas. Tanques de combustível usados pelo grupo foram encontrados nas proximidades, além de caixas de produtos eletrônicos com inscrições em espanhol.

Segundo o delegado João Bosco Rodrigues Junior, diretor de Polícia Especializada, o submarino estava praticamente pronto, contando com sonar e sistema de refrigeração interno, restando apenas a instalação de alguns equipamentos eletrônicos.

A estrutura tem cerca de 17 metros de comprimento, três metros de diâmetro e cerca de quatro metros de altura, com capacidade de transportar uma carga de até 30 toneladas e transportar, pelo menos, 30 pessoas.

Denúncia
O submarino foi descoberta após denúncias anônimas recebidas pela Delegacia Geral, na última segunda-feira (14), e reforçadas pelo serviço telefônico Disque-Denúncia (fone 181), de que uma embarcação estava sendo construída em um braço de rio dentro de uma ilha no litoral de Vigia. A embarcação seria usada no escoamento de grandes quantidades de drogas para fora do país, possivelmente, com destino aos Estados Unidos e à Europa.

Diante da informação, na terça-feira (15), policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Delegacia de Polícia Fluvial (DPFlu) foram deslocados à região para apurar as denúncias, sob coordenação dos delegados Hennison Jacob, da DRE, e Arthur Braga, da DPFlu.

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