Polícia prende homem que matou padrasto a pauladas, na Zona Norte

John Lennon matou o padrasto a pauladas/Foto: Divulgação

O delegado Torquato Mozer, adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), falou durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, dia 19, sobre o cumprimento de mandado de prisão temporária em nome do marmorista John Lennon Moraes Vieira, 27, autor do homicídio do próprio padrasto, José Edivaldo dos Santos Lobato, ocorrido no dia 29 de março deste ano. A vítima tinha 38 anos.
Conforme a autoridade policial, o infrator foi preso pela equipe da DEHS na tarde de quarta-feira, dia 18, por volta das 15h30, na Avenida do Turismo, bairro Tarumã, zona Oeste, em uma empresa onde trabalhava como marmorista. De acordo com o delegado, os policiais civis chegaram até ele após o recebimento de delação informando sua localização. O mandado de prisão temporária em nome do infrator, com prazo de 30 dias, foi expedido no dia 4 de abril deste ano, pela juíza Mirza Telma de Oliveira Cunha, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.


Tragédia familiar – De acordo com Torquato Mozer, o crime aconteceu por volta das 13h40, na Rua Tucandeira, bairro Colônia Terra Nova, zona Norte. Na ocasião, John Lennon agrediu o padrasto fisicamente, com socos e pauladas, ocasionando a morte do homem. “O padrasto de John vinha agredindo fisicamente a companheira, mãe do infrator. Ao ver a mãe com o rosto desfigurado por conta das agressões, foi atrás do padrasto para tomar satisfação. Quando encontrou José Edivaldo, começou a desferir pauladas, ocasionando a morte dele”, explicou.

John Lennon matou o padrasto a pauladas/Foto: Divulgação

Durante a coletiva, o delegado-adjunto da DEHS explicou que o autor do crime não representa risco para a sociedade, mas devido ao fato de John não se apresentar na delegacia para explicar o delito, o mandado de prisão por homicídio foi representado à Justiça. “Trata-se de uma tragédia familiar. Não se trata de uma pessoa de alta periculosidade”, enfatizou Torquato Mozer.

Sem intenção – O advogado de John Lennon, Bruno Amoedo, participou da coletiva e enfatizou que o cliente não teve a intenção de matar José Edivaldo. “O padrasto de John Lennon já vinha agredindo a companheira há cerca de cinco meses, de forma consecutiva. Ele viu a mãe deformada, com o olho roxo, e agiu motivado por forte emoção. José Edivaldo já estava sendo linchado por populares quando John Lennon chegou ao local. Em nenhum momento ele teve a intenção de matar o padrasto. Ele agiu motivado por forte emoção, após ter visto a mãe com o rosto desfigurado”, declarou Amoedo.

No prédio da DEHS John Lennon foi indiciado por homicídio qualificado. O infrator irá permanecer custodiado na especializada até o término dos procedimentos cabíveis.

 

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