Policiais chegam a Tabatinga para reforçar segurança em base da Funai

Policiais desembarcam em Tabatinga, no AM — Foto: Roney Elias/Rede Amazônica

Uma equipe de policiais militares chegou nesta quarta-feira (26) no município de Tabatinga para reforçar a segurança em uma base da Fundação Nacional do Índio (Funai) atacada a tiros na madrugada do dia 22. O grupo começa a se deslocar para a base, situada no município de Atalaia do Norte, nesta quinta-feira (27). A área concentra o maior número de povos isolados da região.


Os cinco militares saíram de Manaus e fazem parte do Grupo de Operações Especiais (GOE), que deve atuar em conjunto com policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Tabatinga. Além de apoiar os trabalhos de fiscalização da Funai, os policiais também irão agir no combate ao tráfico de drogas na fronteira com o Peru.

A base Ituí-Itacoaí está situada na Terra Indígena Vale do Javari, que concentra povos isolados como os Korubos, Flecheiros, além de outras tribos contatadas recentemente. Nesta quinta e sexta-feira (28), os onze militares começam a se deslocar de lancha até a base, localizada dentro do município de Atalaia do Norte.

Policiais desembarcam em Tabatinga, no AM — Foto: Roney Elias/Rede Amazônica

O ataque

Um grupo armado atacou a tiros uma base da Funai situada na Terra Indígena (TI) Vale do Javari, no município de Atalaia do Norte, a 1.138 km de Manaus. O ataque ocorreu na madrugada de sábado (22), na região próxima à Base Ituí-Itacoaí.

Segundo o 8º BPM, uma equipe se preparava na base flutuante da Funai para averiguar a presença de invasores no Vale do Javari, quando foi atacada por volta das 3h. Servidores e indígenas estavam no local durante o ataque.

Os atiradores estavam em um barco na margem oposta do rio e houve troca de tiros. A polícia chegou a seguir os criminosos, entretanto, um segundo grupo em outra embarcação começou a disparar contra os policiais. Com isso, os suspeitos conseguiram fugir.

Após o ataque, a Funai solicitou da Polícia Militar e do Exército um reforço na segurança do local.

A área concentra o maior número de povos isolados da região e por conta disso é alvo de caçadores, pescadores e garimpeiros.

Fonte: G1

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