Policiais Civis buscam apoio na Assembleia Legislativa/Am para suas reivindicações

Policiais Civis recebidos na ALEAM por deputados/Foto: Divulgação
Policiais Civis recebidos na ALEAM por deputados/Foto: Divulgação
Policiais Civis recebidos na ALEAM por deputados/Foto: Divulgação

Os policiais civis do Amazonas estiveram ontem (10), na Assembleia Legislativa/Am, para pedir a intermediação dos parlamentares estaduais nas negociações com o governo do Estado. Os policiais civis estão pedindo equiparação salarial e a mudança na Lei de Promoções da categoria, que é de 1994. O movimento reúne aproximadamente 1.800 policiais civis de todo o Estado.

Eles chegaram à Casa, no início da tarde, quando ainda acontecia a Sessão Especial sobre o Dia do Pastor, e aguardaram na galeria, a para participar dos debates no plenário. O deputado Marco Antônio Chico Preto (PMN) recebeu os agentes e organizou uma cessão de tempo para que as lideranças do movimento falassem. O escrivão de polícia Rômulo Valente foi à tribuna lembrar que existe um indicativo de greve para a próxima sexta-feira (13), caso o governo estadual não abra negociações.


O presidente do sindicato dos escrivães da Polícia Civil, Odirlei Araújo, disse que essa reestruturação é fundamental para a categoria, já que os profissionais que estão atuando na polícia têm o nível superior, mas estão recebendo seus vencimentos com base em salários de nível médio. “O governador José Melo (PROS) não sabe disso. Se soubesse já teria resolvido essa questão”, afirmou ele Araújo.

O deputado Chico Preto defendeu a manutenção do diálogo entre o Governo do Amazonas e os representantes dos policiais civis para discutir a pauta de reivindicação da categoria e evitar a deflagração da greve na sexta-feira.

Chico Preto lembrou que a categoria aprovou um indicativo de greve, mas tem demonstrado interesse em discutir as suas reivindicações. Entretanto, o governo tem se mostrando insensível para as questões apresentadas e a população pode ser prejudicada. “Defendemos o diálogo à exaustão, para o bem do Amazonas, porque se os policiais civis cruzarem os braços como estão ameaçando, certamente a população terá prejuízos”, disse ele, lembrando que as negociações se arrastam desde março sem apresentar resultados satisfatórios à categoria.

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