Políticos estão deixando a base de apoio de Amazonino por ‘falta de amor’

O govrnador Amazonino Mendes despachando sob o olhar do ex-chefe da Casa Civil Sidney Leite...

O quadro político para a eleição 2018 tornou-se uma incógnita, não se pode apostar “uma ficha furada nesse cenário”, principalmente, em se tratando de algumas candidaturas anunciadas no ano passado.


Integrantes da base de Amazonino Mendes (PDT) comentam que por falta de amor do executivo, o governo está se desfazendo. O descrédito com a administração é tamanho, que ex-políticos do grupo de apoio, até por sobrevivência política, estão saindo disparando torpedos contra o governador.

O governador Amazonino Mendes despachando sob o olhar do ex-chefe da Casa Civil Sidney Leite…

O cenário é incerto na base de Amazonino. Um exemplo é o grupo que se uniu para elegê-lo em 2017 e, que agora, simplesmente, está sendo desfeito. Há uma revoada orquestrada na base política do governo.

O senador Omar Aziz (PSD) e o prefeito Arthur Neto (PSDB), que foram os mentores da candidatura de Amazonino, Silas Câmara (PRB), Pauderney Avelino (DEM), que estavam na “campanha do Amor”, simplesmente, todos se sentiram não correspondidos. A “decepção amorosa” foi tamanha que o fizeram abandonar ou romper os laços de paixão que levou Amazonino ao governo.

De acordo com os próprios políticos, a causa do rompimento precoce teria sido a intransigência de Amazonino depois de eleito. Alguns saíram atirando, apontando a arrogância e autoritarismo do chefe do executivo, ou seja, “não aceita a opinião de ninguém e toma decisões sozinho, cria grupos fechados e exclui outros que o apoiaram anteriormente”, comentaram.

O primeiro a pular fora do barco foi o prefeito Arthur Neto. Ele percebeu que a composição de forças da qual ele foi um dos principais mentores, só o prejudicaria na sua intenção política futura.

Depois o Sidney Leite que foi nomeado Chefe da Casa Civil, mas não conseguiu nem esquentar a cadeira. Algumas pessoas do Governo comentam que o motivo da saída de Leite se deu por ele ter imposto uma série de nomeações e, dizia que mandava mais no Governo do que o próprio Amazonino. É um tipo de fritura orquestrada. Fogo amigo. Daí é fácil entender o que ocorreu.

O deputado Silas Câmara (PRB) também se afastou de Amazonino por nunca ser atendido e está cansado de receber “chá de cadeira” tanto na casa do governador quanto no Palácio do Governo. Pauderney Avelino também estava sofrendo da mesma ‘falta de Amor’. Não suportou e rompeu.

Por último, Omar Aziz que, segundo pessoas próximas a ele, se distanciou de Amazonino em definitivo, em parte por ser ignorado pelo gestor. Outra, por não ser atendido nos seus pedidos. Omar, hoje, busca reatar antigas e promissoras parcerias políticas. O lugar, que segundo fontes próximas a ele, de onde nunca deveria ter saído.

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