Por força de liminar, justiça põe fim à greve dos rodoviários

Os rodoviários foram à prefeitura, chamar o prefeito para a responsabilidade da ação dos empresários.

Na decisão, a desembargadora do trabalho determinou que o sindicato se abstenha de realizar qualquer tipo de paralisação nos transportes coletivos, sob risco de pagar multa de R$ 60 mil/hora.


No final da noite, dessa terça feira 20), os diretores do Sindicato dos Rodoviários foram chamados às pressas no gabinete do prefeito Arthur Neto (PSDB). Saíram de lá dizendo que terão outra rodada de negociação, mas anunciando também, a suspensão da greve para essa quarta feira (21).

Decisão do TRT

Na decisão, a desembargadora plantonista do Tribunal Regional do Trabalho da 11º Região, Solange Maria Santiago Morais, determinou que em caso de descumprimento, o Sindicato dos Rodoviários poderá ser multado em até R$ 60 mil por hora de paralisação.

Os rodoviários foram à prefeitura para alertar sobre o não cumprimento das ações e promessas.

Além disso, os sindicalistas devem manter distância de no mínimo 50 metros da entrada das garagens, sob pena de multa no valor de R$ 60 mil por hora. Por fim, a magistrada determinou o uso de forças policiais para cumprir a liminar, caso haja necessidade.

“As empresas estão honrando todos os compromissos com seus trabalhadores e, por isso, não veem motivos para mais uma greve, em que o principal prejudicado é a população usuária do serviços usuários podem ficar despreocupados, pois no que depender das empresas, 100% dos ônibus estarão nas ruas nesta quarta-feira e estaremos sempre abertos ao diálogo com os trabalhadores”, destaca o presidente do Sinetram, Carmine Furletti.

O transporte coletivo de Manaus opera com dez empresas, em 221 linhas, e transporta em média 800 mil pessoas por dia.

Paralisação irregular

Na madrugada desta terça, membros do Sindicatos dos Rodoviários impediram por cerca de uma hora a saída dos ônibus na garagem da empresa Açaí Transportes, localizada no bairro Santa Etelvina. O Sinetram e nem a empresa foram notificados pelos sindicalistas sobre o movimento paredista. Cerca de 20 mil pessoas foram prejudicadas.

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