
Trecho de entrevista encaminhada pelo candidato dá a entender que ele tem sido resiliente com o Supremo Tribunal Federal (STF), mas que pode não ser mais e, nesse caso, as Forças Armadas agiriam.
Jair Bolsonaro (PL) encaminhou a suas listas de transmissão um texto e print de um texto que fala em ruptura institucional, critica supostas ilegalidades do STF e comenta ação dos militares caso a Corte descumpra “ordens ilegais”.
Os links foram enviados por ele nesta quinta-feira, 29, a muitos contatos, segundo apuração da jornalista Daniela Lima, no programa CNN 360.

O print do texto diz que a “crise de ruptura ainda não aconteceu porque o presidente da República tem conseguido com paciência e resiliência indesejável, amortecer as ilegalidades do STF contra o executivo, cumprindo as determinações, ainda que sejam ilegais. Mas alerta que isto está por um fio”.
“Não importando a causa, quando o presidente não cumprir uma das ordens ilegais, aí as Forças Armadas terão que agir. E isso, ao que parece, não vai demorar”, continua o texto do print que Bolsonaro encaminhou a contatos.
Nesta quarta-feira, 28, a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro divulgou nesta quarta-feira, 28, um documento elaborado pelo partido para retomar a estratégia de questionamentos sobre a higidez do sistema eleitoral e das urnas eletrônicas.
O documento é visto na campanha bolsonarista como “o plano B” do presidente, caso seja derrotado por Lula no domingo.
Sem apoio
‘Golpe tem que ter consenso, apoio da sociedade, da grande imprensa, dos EUA. Ele não têm nada disso”, diz Wadih Damous.
“Faria Lima já deu os sinais de que não admite mudanças nas regras do jogo, e a Casa Grande é decisiva”, afirma Roberto Amaral
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