Porque a PAZ é uma grande AMEAÇA para as nações armadas? – por Uemerson Florencio

Uemerson Florêncio, empreendedor, treinador, palestrante e correspondente internacional

O orgulho, o egoísmo e a avareza são as maiores ameaças à estabilidade
emocional e ao progresso ético do ser humano. Quem já tem muito, quer muito
mais, quem acumulou armas e bombas muitos anos quer gerar uma guerra
para escoar os seus produtos sobre outras nações. Criam-se narrativas e
provocações para induzir indivíduos ou grupos de todas as ordens no sentido
de gerar a guerra por procuração. Quem não vê as potencias que brigam
entre si utilizando-se de países menores?


É visível que o estado mental de uma parcela da humanidade se encontra com
os seus gatilhos emocionais no limite, eles estão prontos para derramar as
suas maldades uns sobre os outros. Mas será que não existe espaço para a
paz neste mundo? Onde colocaram a bandeira branca? Finalmente, quem
se voluntaria para levantar a bandeira branca e fazer um aceno de paz?
Ou realmente, as sociedades mundiais estão na expectativa de quem vai
dar o primeiro tiro e iniciar a contagem dos flagelos?

A cada matéria jornalística veiculadas pelos grandes veículos de comunicação
no mundo observamos a atmosfera do espírito da guerra no ar. Muitos são os
protagonistas nos dias atuais presentes nos corredores continentais deste
mundo. Chegamos a um quarto de século. De 2025 para 2100 chegar ao fim,
faltam apenas 75 anos para concluir o século 21.

Será que queremos acabar com o planeta terra antes de finalizar o século
por conta da arrogância de uns e soberba de outros? O que se esperar
desses apaixonados pelas mortes em massa, destruição do patrimônio
natural, arquitetônico e urbanístico das sociedades no mundo? Quais são
os ganhos para os supostos vencedores? Certamente, tombar sobre os
vencidos!

Como se encontra o estado mental daquelas nações que viveram as
dores da segunda guerra mundial? Para as suas últimas vítimas que ainda
sobrevivem ao pós guerra, traumas e vestígios de um tempo de tristeza e
flagelos. Mas, os seus filhos e netos, parecem que não conseguem
compreender que gerar o caos só permite que as indústrias bélicas cresçam
com a queda de parte da humanidade.

A paz produz crescimentos de todas as ordens. Já a guerra, só quem vive sabe
e quem respeita a dor do outro compreende. Sendo assim, não deseja e nem
se coloca na condição de plateia para assistir ao espetáculo dos gladiadores na
história da Roma antiga. Ou estamos nos tornando espectadores neste
coliseu mundial, onde são assistidos os flagelos por meio de celulares e
televisores no conforto das nossas residências?

O coliseu realmente mudou de lugar, hoje ele se encontra na palma da
mão de uma parcela da humanidade que assiste, curte e compartilha por
meio das figuras animadas a dor e as desgraças humanas sem qualquer

gesto de dignidade e respeito. É assim que desejamos a paz em nossas
residências? Quem evoca ou deseja a guerra, ela irá ao encontro, um dia
chega. Quem deseja a guerra na casa do outro, na sua própria casa ela
chegará primeiro.

Que fique o alerta: A partir dos últimos anos já vivemos alguns sinais. Os
nossos dias poderão ser plenos de maravilhas, mas se nós continuarmos
com esta conduta de mosquitos, a terra irá se sacudir. Certamente
brevemente teremos: tremores em diversas regiões, viveremos climas
extremos – com neve, fogo e enchentes onde nunca houve antes. Daí, muitos
dirão que é o efeito estufa ou aquecimento global! Já vimos recentemente
grandes nações precisar umas das outras para apagar fogo ou prestar socorro
em grandes enchentes. O que estamos esperando para compreender o que
estar por vir? Atentem-se, pois AMAR-SE é melhor do que ARMAR-SE!

Será muito bom descarregarmos os cartuchos mentais e emocionais que
consomem as nossas perspectivas de uma vida de pacífica. Em todas as
nações, historicamente vemos que os seus desafios estão dentro de si
mesmas – os chamados conflitos domésticos. Reflita: Quem deseja a guerra
na casa do outro, tenha certeza que um dia ela bate a sua porta. Ela volta,
e o vencedor virá a tombar sobre o vencido. Quem não viu essa realidade
em diversas nações?

Quem reinou ontem, não reina hoje. De que adiantou as grandes guerras de
Alexandre, os faraós, os romanos, os persas, os cruzados, entre outras nações
dominantes em suas respectivas épocas? Só teve um homem que assinalou
o seu nome na linha do tempo e ainda criou um calendário – Jesus Cristo,
com todo respeito.

Agora me diga: Surgiu outro que crescesse em número de seguidores até os
dias de hoje quanto Jesus Cristo? Nem a soma de todos os exércitos do
mundo dá a quantidade de seguidores que o Cristianismo reúne em
busca de paz. Então creia também em dias de paz, seja a paz que deseja ver
neste mundo!

Uemerson Florêncio – (Brasileiro) Empreendedor. Treinador, palestrante e
correspondente internacional onde expõe sobre a análise da linguagem
corporal, gestão da imagem, reputação e crises.

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