“Povo precisa ser grato a Lula pelos milhões de empregos gerados”, diz presidente da CUT-AM

Lula e Valdemir Santana, ao parque industrial do Amazonas - foto: redação

No próximo dia 30, os eleitores voltarão às urnas para decidir quem será o novo presidente da República. A escolha está entre manter Jair Bolsonaro sentado na cadeira, ou retornar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao mais alto cargo nacional.


“Quem gosta da maldade, do descaso com o ser humano, os desmandos, a prepotência, corrupção oculta por decreto, vai para o lado do Bolsonaro”.

“Agora, quem quer empregos de volta, distribuição justa da renda nacional, um governo voltado para todas as classes sociais, principalmente dos pobre e trabalhadores e se sente grato por todo o bem feito ao Amazonas durante o seu governo, vai querer Lula de volta”.

“O povo precisa ser grato”, são trechos da fala do presidente da Central Única dos Trabalhadores no Amazonas (CUT-AM), Valdemir Santana, diante da eleição mais difícil, tumultuada e mentirosa, desde a proclamação da República.

O dirigente relembrou que, durante os governos Lula e Dilma foram garantidos todos os direitos da empregada doméstica e de todas as profissões, em todo o Brasil. Entre os benefícios estava, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), aposentadoria, saúde para todos, farmácias populares, moradia e alimentação barata.

Valdemir Santana defendendo propostas para o Polo Industrial de Manaus – foto: redação

Escolher o sofrimento?

“As pessoas têm que escolher se querem sofrer para o resto da vida ou voltar ao que era, quando Lula e Dilma colocaram em prática uma série de projetos sociais em benefício da população”, frisou ele.

Durante o governo PT, foram criadas escolas técnicas, universidades públicas, empregos em todo o Brasil. Foi criado o Luz Para Todos, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), Transposição do Rio São Francisco, Minha Casa Minha Vida, entre outros projetos. “Havia uma série de benefícios para o povo. O índice de desemprego era menor que 4%, nos governos Lula e Dilma, até que aconteceu o golpe”, disse o presidente da CUT-AM.

Lula e Dilma

Sob Lula, foram gerados 13,2 milhões de empregos com carteira assinada – uma média de 138 mil por mês. O 1º mandato de Lula terminou com 27,1 milhões de trabalhadores formais, ou seja, um saldo positivo de 5,5 milhões de vagas de empregos, formais.

Ao fim de seu segundo mandato, eram 34,8 milhões de empregados com carteira assinada, segundo os dados do Caged. Ao longo dos dois mandatos de Lula, portanto, foram gerados 13,2 milhões de empregos, o que corresponde à geração de 137.824 vagas por mês, em média.

Governo Dilma

No governo Dilma Rousseff, o estoque de empregos formais chegou a bater os 40,3 milhões em setembro de 2014. No segundo mandato ela teve problemas com as ‘pautas bombas’, criadas para destruir o seu governo.

Golpe de 2016

Em cinco anos, após o golpe de 2016 dado por Michel Temer junto com Eduardo Cunha, o desemprego aumentou 70% em todo o Brasil.

Quando Michel Temer assumiu depois do golpe, começou a despencar o número de empregos com carteira assinada no Brasil. De imediato caíram 366,7 mil empregos, uma média de 12 mil por mês.

O que era ruim ficou pior

Com Bolsonaro, o desemprego só piorou. A taxa de desempregados aumentou no País, em 2020 e no primeiro trimestre de 2021, chegou ao pico histórico de 14,9% a taxa de desemprego ao mês. Algo em torno de 14,6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras desempregados, sendo 9,6 milhões na faixa etária dos 14 a 29 anos, com o presidente Jair (PL) ‘zombando’ do drama das famílias brasileiras, dizendo que os jovens “têm de correr atrás”

Amazonas

No Amazonas, conforme relembrou Valdemir, os governos do PT instalou energia elétrica em todos municípios, o Luz Para Todos. “Lula e Dilma garantiram a manutenção da Zona Franca de Manaus por mais 60 anos e construíram a ponte Manaus-Iranduba, o Distrito Industrial chegou a ter mais de 160 mil empregos diretos e próximo de 500 mil trabalhadores indiretos em toda Manaus.

Com eles, a taxa de desemprego não chegava a 4%.

Marcha para Jesus

Lula também legalizou a Marcha Para Jesus e, ao contrário do que dizem atualmente, não havia perseguição às igrejas evangélicas”, destacou. “É mentira quando dizem que Lula vai fechar as igrejas”, completou.

O governo Bolsonaro já decretou o ‘fim ao Ministério do Trabalho’ e as pessoas continuam desempregadas. A atual gestão pretende, ainda, acabar com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com o direito às férias, quer acabar com a Justiça Eleitoral e aumentar o número de ministros que apoiam ele, para acabar com a eleição e ter base política para por fim a qualquer benefício dado ao cidadão .

Candidato dos trabalhadores

“Lula é candidato dos trabalhadores e vai garantir os nossos direitos. Jair Bolsonaro é o candidato dos empresários e mensageiro da maldade. O presidente que diz comer ‘carne humana’, e que zomba dos mortos por Covid”, observou Valdemir Santana.

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