Povos da floresta pressionam futuro na Cúpula da Amazônia

Foto: Reprodução

O maior evento internacional sediado no Brasil em 2023, a reunião de oito países com áreas da floresta amazônica em Belém, mobiliza os movimentos socioambientais que organizam cerca de 400 eventos paralelos ao programa oficial entre 4 e 7 de agosto, antes da reunião de presidentes chamada Cúpula da Amazônia nos dias 8 e 9.


A Rede GTA (Grupo de Trabalho Amazônico), criada em 1992, está envolvida em dez dessas atividades ao lado de parceiros e deve estar presente com uma centena de representantes dos nove estados da Amazônia Legal. Sua coordenadora, Sila Mesquita, também é da comissão organizadora das plenárias oficiais dos Diálogos da Amazônia.

“O objetivo é levar subsídios a um acordo entre os países para uma nova fase com mais proteção aos territórios e ativistas, mais saúde nutricional, mais tecnologia em diálogo com os saberes locais, mais sociobioeconomia e mais respeito aos povos originários e comunidades tradicionais, sua cultura e seus modos de vida”, afirma Sila.

Integrante do FBOMS (Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais), a Rede GTA abre o dia 4 às 14h com o evento sobre infraestrutura sustentável na Amazônia liderado pelo GT Infraestrutura. No mesmo dia, às 18h, tem evento de apresentação do documento da pré-cúpula realizada em Manaus nos dias 1 e 2 de agosto na Fundação Amazônia Sustentável (FAZ) com as entidades de extrativistas (CNS), povos indígenas (COIAB) e quilombolas (CONAQ).

No dia 5 tem evento de sustentabilidade com a FAS às 9h, seguido por um evento sobre a proteção de ativistas como os agentes ambientais voluntários contra a violência às 10h. E o mais aguardado, sobre o protagonismo dos povos da Pan Amazônia, às 16h.
A abertura do dia 6 tem temas como financiamento climático e unidades extrativistas na manhã, com o grupo em torno da FAS, e a adaptação da Agenda 2030 às 16h com FBOMS e a rede de soluções às 17h.

Outras atividades serão incorporadas pelo grupo ao longo do evento.
No dia 7 a Rede GTA promove uma assembleia interna, como outros movimentos. Uma linha de base nesse campo é que os saberes de quem convive com florestas e águas precisa ser reconhecido como guardião de territórios e de saberes.
@redegta

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