Praciano de novo, vota contra proposta da presidente Dilma

Câmara dos Deputados e Francisco Praciano, deixam o povo do lado de fora das discussões.
Câmara dos Deputados e Francisco Praciano,  deixam o povo do lado de fora das discussões.
Câmara dos Deputados e Francisco Praciano, deixam o povo do lado de fora das discussões.

Parlamentares da Câmara dos Deputados, menos os do PT, PCdoB, PSOL e parte do PROS, derrubaram o decreto editado pela presidente Dilma Rousseff (os conselhos de participação popular) e, o deputado Francisco Praciano (PT-AM), recentemente derrotado nas urnas ao Senado, estava lá votando contra o decreto da presidente Dilma.
Dos 34 parlamentares do PT, presentes à Sessão da Câmara, o único voto contra foi o do deputado Praciano. Ele votou com a oposição. O decreto do Executivo estabeleceria, que órgãos da administração pública teriam que levar em conta instâncias e mecanismos de participação social, como conselhos populares, para consultas para construção de políticas públicas.
A oposição contou com o apoio de partidos da base aliada do governo, como PMDB, PP inclusive PSB e PDT, para derrubar o decreto editado por Dilma que instituía a Política Nacional de Participação Social, informou a Agência Câmara Notícias.
O decreto apenas institucionalizava como política de estado a participação popular em caráter consultivo na formulação de políticas governamentais, sem tirar nenhum poder, nem invadir funções do legislativo, disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, Gilberto Carvalho, em sua página.
O decreto Incluía inclusive a participação popular através da internet. “É inconcebível em tempos de redes sociais que a política não se modernize e ouça mais o povo diretamente, dando mais cidadania e mais protagonismo popular”, lamenta Carvalho.
Ainda de acordo com o ministro, com ou sem decreto, nada impede do governo conversar com todos os setores representativos da sociedade, colher sugestões, debater e até explicar efeitos colaterais nocivos que algumas reivindicações poderiam trazer.
Para os amazonenses, no entanto, o que não se explica é o voto contrário do deputado Francisco Praciano. Como em outras matérias propostas pelo executivo, Praciano quase sempre se posicionou contra, mesmo levantando a bandeira de fortalecimento dos movimentos sociais, no Brasi e no Estado. “É o que chamamos de voto contraditório proposital”, disse um membro do PDT-AM, que segundo ele, é um forte indicativo de quem está de saída do PT.


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