Faltam menos de seis meses para que os municípios do Amazonas acabem com os lixões que poluem rios e solos, além de comprometerem a qualidade de vida da população.
Até o dia 2 de agosto de 2014, todos os municípios do País devem acabar com os lixões a céu aberto, transformando-os em aterros sanitários controlados.
Caso as prefeituras não cumpram a determinação, os municípios deixarão de receber recursos do Governo Federal, comprometendo a administração da maioria das pequenas cidades do País.
O atraso das cidades em acabar com lixões, e o descaso das prefeituras em resolver o problema foi novamente apontado pelo deputado estadual Tony Medeiros. O parlamentar é o presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Aleam e desde 2011 cobra das prefeituras o fim dos lixões.
“Há três anos venho dizendo que a destinação dos resíduos sólidos tem prazo para ser resolvido. Ano passado, alertei novamente que o prazo estava acabando”, lembra Tony. “Agora, faltando menos de seis meses, estou novamente lembrando que vamos sofrer as penalidades da lei n° 12.305”, alertou.
Tony destacou que o plano de gestão de resíduos sólidos não é seguido pelos prefeitos, e que depois de seis anos de alertas, a maioria das prefeituras sequer escolheu o local para instalação dos aterros sanitários.
“Estou preocupado, pois vamos sofrer as penalidades da Lei n° 12.305 que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que é o bloqueio dos repasses do Governo Federal”, frisou Tony.
Somente 25 municípios amazonenses, do total de 62, fizeram o plano de resíduos sólidos. “Os demais sequer apresentaram projeto para evitar o despejo de lixo no solo e rios”, ressaltou o deputado.
Em aparte, o deputado Chico Preto (PMN), disse que “a questão ambiental deve ser uma marca do Amazonas. A falta de aterro sanitário em 80% dos municípios não pode ser tratada com descaso, maculando a imagem que temos de preservadores do meio ambiente.
