Preço da gasolina já ultrapassa os R$ 7 no interior do AM

Foto: Reprodução

Os constantes aumentos no valor da gasolina já estão deixando os amazonenses praticamente “no vermelho”. Em algumas cidades do Estado, o combustível já custa R$ 7,15.


Este é o caso de Pauini (a 935 quilômetros de Manaus). Por lá, os motoristas já desembolsam um alto valor para continuarem usando seus veículos.

Em Parintins (a 325 quilômetros de Manaus), o valor do combustível é R$ 6,50. Em Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus), a gasolina está custando R$ 6,10.

“A tendência é de que os preços possam subir ainda mais devido aos reajustes anunciados pela Petrobras nas últimas semanas. Sendo assim, os proprietários de postos são livres para praticarem o preço que quiserem”, explicou o vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Amazonas, Geraldo Dantas.

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1 COMENTÁRIO

  1. Diga-se primeiro que a gasolina e o diesel são a mola propulsora da economia. 70% de tudo que é produzido e transportado no país viaja de caminhão, e o aumento constante do preço desses combustíveis encarece a produção de bens de consumo, sobretudo dos alimentos.

    Alguma coisa tem que ser feita ! E não adianta trocar o comando da Petrobras de um economista por um general que não vai adiantar nada, a política de preços da Petrobras não mudará, continuará a mesma com reajustes periódicos baseados no preço do barril de petróleo, pois é assim que funciona esse mercado e está longe de mudar.

    Da mesma forma, a redução dos tributos sobre combustíveis, anunciada pelo governo federal, poderia reduzir o preço final nas bombas.

    Por que “poderia” (ideia de possibilidade e não de certeza) ?

    Porque o preço final ao consumidor, nas bombas, depende de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis, que por serem empresas privadas praticam as regras do livre comércio, vale dizer, praticam o preço que quiserem. Exemplo disso é que quando o preço dos combustíveis aumenta nas refinarias, o preço nas bombas imediatamente aumentam também. Mas quando os valores comercializados nas refinarias diminuem, os preços nos postos NÃO diminuem, permanecem inalterados, ou seja, a redução do preço dos combustíveis nas refinarias nunca chega ao consumidor final.

    Para que eventual redução de tributos sobre combustíveis venha a repercutir sobre o preço nas bombas, é necessário que a renúncia fiscal seja perene ou no mínimo por dois anos, e não por apenas dois meses como anunciou recentemente o governo federal.

    Uma forma – realmente – eficaz de garantir a redução dos preços dos combustíveis nas bombas seria por meio da imposição às empresas da tabela de Preços Médios Ponderados ao Consumidor Final de combustíveis (PMPF) estabelecida pelo Confaz.

    O PMPF do Confaz é usado pelos estados como base para calcular o ICMS, mas não define os preços na bomba de combustível dos postos.

    Por que então não tabelar o preço final ao consumidor com base nessa tabela do Confaz?

    Resposta: porque não querem, eis que no Brasil há também muita gente ganhando bilhões com essa política de preços da Petrobras. E essa gente está fortemente representada no Congresso Nacional.

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