
Falta de medicamentos e de atendimento hospitalar em Pauini, está colocando a saúde em risco no município. O prefeito virou as costa para a população
O prefeito de Pauini (a 984 quilômetros de Manaus), Renato Afonso, mantém uma administração totalmente descompromissada com o município. A opinião é de moradores que precisam de atendimento e tratamento médico hospitalar, mas não tem o básico para continuar o tratamento.
Quem passa por alguma enfermidade mais grave, tem sérios problemas pois precisa se deslocar para a capital Rio Branco, no Estado do Acre, se quiser ser tratado.

Avião negado
Recentemente, o prefeito proibiu até o uso do avião para ‘pessoas comuns’ que precisam se deslocar para tratamento de saúde fora do município. Apenas pessoas “selecionadas” pelo prefeito Renato Afonso tem o ‘privilégio’ de utilizar a aeronave.
O Hospital Regional de Pauini está com três pacientes com encaminhamento para Rio Branco, sendo um com problemas cardíacos e na fila do SUS para fazer cirurgia. Ou seja, este paciente deveria ter prioridade no transporte para a capital acreana.
De acordo com a moradora Tuany Brito, questões políticas dificultaram o transporte aéreo naquele cidade. “O prefeito Renato Afonso privatizou a pista, sendo a prefeitura responsável por determinar quem terá acesso às aeronaves.

O problema é que muitos habitantes da cidade dependem do transporte aéreo para atendimento médico ou tratamento de saúde”, afirmou.
“O prefeito proibiu o avião de vir para o município para ser usado pelos moradores que precisam. Ele não deu justificativa alguma, apenas proibiu o avião de vir para o município “, disse a moradora Tuane Brito, ao explicar que o avião fica em um hangar no Acre, à disposição do prefeito.
Para que os pacientes possam ser transportados, o hospital solicita o voo à Secretaria de Saúde, que, por sua vez, aguarda a liberação da viagem por parte do prefeito. “Só ele tem autonomia para decidir se o avião vem ou não”, afirmou Tuane.
Falta de medicamentos
Ou seja, o prefeito ‘escolhe a dedo’, quem vai ser encaminhado para a cura e os que ficam no município abandonados á própria sorte.
Além desse problema com as viagens para os pacientes, falta medicamento na farmácia municipal, mães de crianças autistas estão sem medicamento controlado para os filhos. O Risperidona está em falta há mais de três meses.
“Em Pauini falta o básico. Até a preocupação do prefeito com os habitantes da cidade está em falta”, enfatizou a moradora.