Prefeitura de Manaus elimina criadouros dos mosquitos da dengue e da malária

Foto: Altemar Alcântara / Semcom

A Prefeitura de Manaus vem trabalhando no monitoramento e na eliminação de criadouros dos mosquitos transmissores da dengue e da malária em mais de mil locais espalhados por todas as zonas da cidade. A ação conduzida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) tem o intuito de reduzir a infestação vetorial dos mosquitos transmissores dessas doenças em 25%, comparado com o mesmo período do ano passado.


Os Agentes Comunitários de Endemias (ACEs) dos cinco Distritos de Saúde de Manaus realizam visitas periódicas em focos de reprodução dos mosquitos e os dados são centralizados na base do setor, que fica no Distrito de Saúde Oeste. “A finalidade é reduzir a infestação vetorial nas áreas que monitoramos. É feita uma supervisão contínua, com coletas de materiais, para identificar se essas áreas estão em situação positiva ou negativa de proliferação de mosquitos”, destacou o chefe do Núcleo de Entomologia e Controle Vetorial, Edivaldo Rocha.

Foto: Altemar Alcântara / Semcom

Ainda no estágio embrionário, as larvas encontradas nesses locais são levadas ao laboratório do Núcleo, para analisar se são de espécie transmissora de doenças. As larvas Anopheles darlingi são as transmissoras da malária, normalmente encontradas na zona rural, necessitam de um monitoramento periódico, pois se reproduzem em lagos e igarapés. Já as larvas do Aedes aegypti que transmitem a dengue, zika ou chikungunya, são comuns na zona urbana, se reproduzem em criadouros que podem ser facilmente eliminados.

O biolarvicida Natular, utilizado pelos servidores, é uma aquisição exclusiva da Prefeitura de Manaus, feita após estudos que recomendaram a sua utilização por não ser tóxico para os peixes quando aplicado em rios e igarapés. A utilização dele e da termonebulização, conhecida popularmente como fumacê, é feita sempre de modo a não afetar outros organismos que não as larvas de mosquito.

Foto: Altemar Alcântara / Semcom

Nesse combate, além da termonebulização e aplicação de larvicidas para as ações de controle vetorial, há também a instalação de mosquiteiro e a borrifação intradomiciliar.

Esse trabalho acontece, principalmente, nas áreas mais rurais da cidade, mas também há ocorrências de proliferação na zona urbana, como exemplo, uma área de mato atrás da Universidade Nilton Lins com criadouros do mosquito Anopheles darlingi resultou em um surto de malária naquela região da cidade em 2018.

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