Prefeitura de Parintins cria comissão para tratar questão do lixo

Audiência Pública, em Parintins, sobre o lixo/Foto: Divulgação

Com o objetivo de solucionar o problema do lixo, por intermédio da implantação do aterro sanitário de Parintins, representantes de universidades, sociedade civil organizada e Prefeitura Municipal formaram comissão para buscar recursos financeiros junto ao governos estadual e federal.
Durante a audiência pública realizada ontem (18), quarta-feira, no auditório da UEA, o prefeito Alexandre da Carbrás confirmou a possibilidade de arcar com as despesas de viagem da comitiva a Manaus, para realizarem um encontro com autoridades estaduais, ratificando que a prefeitura prossegue com ações intensivas para extinguir, por completo, o incêndio e resolver os problemas atuais na lixeira.


De acordo com o prefeito, a audiência foi um passo importante para obter ajuda da comunidade acadêmica no encontro de uma solução para o destino final do lixo. Ele ressaltou que a união de forças entre esferas públicas e a sociedade parintinense facilitará o diálogo com parlamentares e outras autoridades.

Disse também que o IPAAM já havia indicado um local adequado para o aterro sanitário na Vila Amazônia, porém os moradores da localidade precisam entender as condições. “Temos a proposta de solução que não é uma proposta fabulosa. Para implantar um aterro sanitário no município demanda esforço, local e muitos recursos. Por isso vamos nos unir para buscarmos junto aos governos estadual e federal os investimentos necessários”, informou.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Everaldo Batista, destacou que o poder legislativo reconhece que a lixeira pública é um problema complexo de décadas que inclusive muitos gestores do município, infelizmente, não conseguiram resolver. Ele ressaltou que apenas por meio da união de todos, será possível implantar o aterro sanitário. “Vejo que a única medida é pedir o auxilio de autoridades maiores, uma vez que é delas que conseguimos recursos. Com certeza a comissão, junto a prefeitura e câmara municipal, irá dar outro norte a lixeira que prejudica o povo”, garantiu.

Segundo a professora de geografia da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Alen Silva Marinho dos Santos, o movimento já não se restringe a comunidade acadêmica, uma vez que há grande participação da população em geral.  Ela afirmou que ficou satisfeita com a audiência pública e com o apoio das autoridades e órgãos públicos para o alcance do objetivo. Ressaltou ainda que a audiência só é o começo de muitos encontros que estão por vir. “Sabemos que é uma questão demorada pra se resolver, mas com o apoio do poder municipal vamos conseguir. Apresentamos medidas de solução a curto, médio e longo prazo e estamos esperançosos em alcançar o nosso objetivo maior que é a implantação do aterro sanitário”, disse.

O secretário de limpeza pública, Suammy Patrocínio, explicou que a prefeitura continua com a atuação intensificada no combate ao incêndio na lixeira que é o atual problema. Ele afirmou que cerca de 90% das chamas foi extinta e em breve retomarão os trabalhos de recobrimento e compactação do lixo coletado na cidade. “Vamos atuar para extinguir o restante do incêndio e retomar a atividade normal no local. Nossa meta também é trabalhar para tornar a lixeira novamente em aterro controlado, enquanto se aguarda os recursos para fazer o aterro sanitário”, enfatizou.

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