Presidente do Flamengo projeta administrar o Maracanã

Maracanã pode ficar nas mãos do Flamengo/Foto: André Durão

É costume da torcida dizer que o Maracanã é a casa do Flamengo. Mas, atualmente, o clube trabalha para que isto ocorra de forma efetiva. Em meio às especulações de que o consórcio que, atualmente, administra o estádio deve devolvê-lo ao governo do estado em fevereiro, a diretoria rubro-negra acompanha o processo com atenção. E o presidente Eduardo Bandeira de Mello deixa claro que o clube está interessado na administração.
– O Maracanã é uma das nossas prioridades. Estamos aguardando os desdobramentos dessa nova situação que vai levar a uma mudança no marco regulatório da concessão. O Flamengo com certeza terá papel de protagonista nesse novo desenho, seja qual for – explicou.


Em conjunto com a empresa CSM, especializada em marketing esportivo, Flamengo e Fluminense negociam a aquisição da operação do estádio – em condições de igualdade. Tratativa que envolve a construtora Odebrecht e o governo do estado do Rio de Janeiro. A ideia surgiu durante a aproximação das gestões de Eduardo Bandeira de Melo e Peter Siemsen. E se baseia na possibilidade de lucrar mais com os jogos – atualmente, os clubes têm acordos individuais para a exploração de bilheteria. Passou a ganhar corpo, porém, após a Odebrecht, comandante do consórcio, não conseguir renegociar o contrato de exploração com a administração do governador Luiz Fernando Pezão.

– Temos que esperar como o governo do estado vai definir essa questão. Mas seja de que maneira for, a certeza é de que o Maracanã jamais será um bom negócio sem o Flamengo – disse Bandeira de Mello, ao falar sobre a possível parceria com o Fluminense.

As possibilidades da nova administração do Maracanã foram discutidas por todas as partes no fim de novembro, em encontro com Pezão no Palácio Guanabara para tratar da reforma do Estádio Luso-Brasileiro, a alternativa ao fechamento de Maracanã e Nilton Santos para as Olimpíadas de 2016. Na ocasião, representantes de Flamengo e Fluminense trocaram informações. O estado deverá dar o aval à negociação, afinal, a Odebrecht teria investimentos a serem feitos no parque aquático Júlio Delamare e do estádio de atletismo Célio de Barros, mantidos no complexo em detrimento à construção de estacionamento e de shopping.(G1)

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