Presidente do Irã diz que seu país continuará apoiando Nicolás Maduro

Rússia, China, Irã, México, Turquia e vários outros países manifestaram seu apoio a Maduro como único presidente legítimo do país - foto: Sputnik

O presidente do Irã, Hassan Rohani, reiterou neste sábado (2) o apoio de seu país ao governo legítimo da Venezuela, encabeçado pelo presidente constitucional Nicolás Maduro. Rohani expressou que a República Islâmica continuará fortalecendo suas relações com Caracas.


Segundo chefe de Estado iraniano, os venezuelanos neutralizarão os complôs dos Estados Unidos com unidade e solidariedade dentro do governo.

O líder persa também denunciou que as manobras intervencionistas norte-americanas na Venezuela fazem parte do governo do presidente Donald Trump de aumentar seu domínio em todo o mundo.

“Os estadunidenses se opõem a todas as revoluções populares e aos países independentes, e querem controlar o mundo eliminando os países independentes”, apontou o presidente iraniano.

Rússia, China, Irã, México, Turquia e vários outros países manifestaram seu apoio a Maduro como único presidente legítimo do país – foto: Sputnik

Toneladas em Ouro

A empresa de investimentos dos Emirados Árabes Unidos (EAU) Noor Capital anunciou a compra de três toneladas de ouro do Banco Central da Venezuela, mas se absterá de compras futuras até que a crise política no país latino-americano seja resolvida.

Anteriormente, a agência de notícias Reuters relatou sobre os planos de Caracas de vender 15 toneladas de ouro aos EAU nos próximos dias.

“A Noor Capital não se envolve em transações ilegais ou proibidas. Em 21 de janeiro de 2019, a Noor Capital adquiriu aproximadamente três toneladas de ouro do Banco Central da Venezuela conforme os padrões e leis internacionais vigentes naquela data. Não houve transações subsequentes”, escreveu a empresa em um comunicado publicado no Twitter na sexta-feira (1).

A empresa do país árabe ressaltou que suas relações com o Banco Central venezuelano eram reguladas por acordos comerciais, no entanto a empresa “se absteria de quaisquer transações” até à resolução da situação na Venezuela.

Em 23 de janeiro, em meio à crise política na Venezuela, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país. Na mídia surgiram artigos com várias versões sobre o destino das reservas de ouro do país.

Na quinta-feira (31), o Banco da Rússia já tinha refutado a publicação sobre que em seus cofres havia cerca de 30 toneladas de ouro venezuelano, supostamente exportado depois para Dubai, e que o dinheiro proveniente de sua venda foi entregue a Caracas.

A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, depois de reconhecer Guaidó, apreendeu bilhões de dólares em ativos petrolíferos da Venezuela.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou os Estados Unidos de orquestrarem uma tentativa de golpe, enquanto a Rússia, China, Irã, México, Turquia e vários outros países manifestaram seu apoio a Maduro como único presidente legítimo do país.

Sputnik Brasil

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