Na próxima segunda feira, 10 de dezembro, o município de Presidente Figueiredo completa 37 anos de existência, mas não terá Festa de Aniversário e nem Festa Natalina e muito menos Reveillon com soltura de fogos de artifício e banda de músicas para o povo comemorar a chegada do Ano Novo.
A prefeitura não tem como fazer a festa, porque está proibida pelo poder Legislativo, que no dia 22 de novembro decidiu suspender por 06 votos a 03, o calendário festivo da Prefeitura Municipal, que vinha sendo executado através da Secretaria de Turismo.
Os vereadores alegaram, entre outras coisas, o alto desperdício de dinheiro e a gastança desnecessária da Secretaria de Eventos, que hoje ostenta um orçamento inexplicável de 6 milhões por ano, para contratar cantores de fora do Estado e banheiros químicos por preços exorbitantes.
Por sua vez e mesmo com o orçamento reduzido de R$ 600 Mil/ano, mas com volume de ações muito mais importante para a economia de P. Figueiredo, o secretário de turismo, Paulo Lins, também ficou impedido de executar o calendário festivo tradicional da cidade.
“A prefeitura e a Secretaria de Turismo estão de mãos atadas”, destacou Paulo Lins. Para ele, o ‘pacote de maldades’ colocado à mesa pelos seis vereadores de oposição, não vai prejudicar somente o prefeito Romeiro Mendonça, conforme eles querem, mas a economia e a população de todo o município.
Para o secretário de Turismo, a população de Presidente Figueiredo ainda não entendeu a repercussão e o tamanho do prejuízo que a ação promovida pela Câmara pode causar à economia da cidade. “A ficha ainda não caiu para a população. Acabaram-se as festas. Os seis vereadores estão provocando o caos e, nos do poder executivo, estamos muito preocupados”, avisa.
Paulo se preocupa com o dia que as pessoas começarem a entender o tamanho do problema que os vereadores estão criando, por motivação política, para a economia. “Quem está administrando a prefeitura são os seis vereadores da oposição, que estão barrando todas as pautas e emendas do prefeito”, lamenta.
Lins confirmou que Estava tudo pronto para a Festa do Natal. Eles estavam programando a Feira do Natal com 30 barracas e chamar os comerciantes para fazer a Festa como se fosse um shopping a céu aberto. Iam colocar uma Árvore de Natal na praça e voltar a reaquecer o comércio, que nesses últimos meses anda meio em baixa.
Vereadores não deixam
Com a ação deslocada da Câmara, que não fez sequer uma consulta popular, as festas não vão mais acontecer. “É a oposição querendo criar dificuldades e instabilidade econômica para o comercio do município”, avalia.
Os seis da oposição
Os vereadores que se opõem ao prefeito Romeiro Mendonça, são: Anderson Leal (MDB), Fernando Vieira Junior (PTdoB), Inês Sampaio (PSB), Assis Arruda (PSDB), Jonas Castro (PSB), Ricelli Pontes (PDT). Contra: Marcos Nascimento (PSB), Odimar Cipriano (PDT) e Simão Pacheco (PR). Abra aqui.
Criação do município
Criado no dia 10 de dezembro de 1981 pela Emenda Constitucional nº 12 através do Decreto nº 6.158 de 25 de fevereiro de 1982, o Município de Presidente Figueiredo recebeu este nome em homenagem ao primeiro Presidente da Província do Amazonas. João Baptista de Figueiredo Tenreiro Aranha.
