Como todos os outros, o Partido dos Trabalhadores (PT) também realizou a sua convenção para oficializar a candidatura do deputado estadual José Ricardo ao governo do Estado, mas não está tendo a adesão de dirigentes e da militância do partido, como o esperado por ele.
O primeiro a se rebelar foi o presidente municipal do PT-Manaus, Thiago Medeiros, ao anunciar apoio amplo e irrestrito ao candidato do PMDB, Eduardo Braga, na sua convenção partidária realizada ontem (16).
Thiago acusa o candidato José Ricardo de fazer “promoção pessoal”, com a candidatura dada a ele, pelas lideranças do partido. O presidente Municipal disse que trabalhou arduamente para viabilizar a candidatura de Zé Ricardo e recebeu como prêmio o título de “ladrão”, mesmo diante da prestação de contas aprovada por unanimidade pelos membros da executiva.
O trauma foi criado no Congresso Estadual da legenda, quando várias lideranças retiraram as suas candidaturas em nome do deputado José Ricardo, no último dia 7 de maio. Desde então, nem a direção e nem a militância do PT estão sendo atendidos. “José ricardo virou as costas para a base do partido e para as metas estabelecidas pela direção, para essa eleição”, apontou ele.
O Caso
Em nome de uma unidade interna, os pré-candidatos a candidato a governador do Estado, entenderam que o deputado José Ricardo seria o nome ideal para unificar a legenda no Amazonas.
Semanas depois foram surpreendidos ao perceberem que o deputado estaria fazendo, unicamente, uma pré-campanha para deputado federal em 2018, usando como base o seu gabinete.
