Presidiários aprendem a plantar hortaliças em Itacoatiara

Presos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) estão aprendendo técnicas de cultivo de hortaliças/Foto: Divulgação

Em busca de uma alimentação saudável, por meio do consumo de verduras e legumes, presos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) estão aprendendo técnicas de cultivo de hortaliças em projeto desenvolvido na unidade prisional, numa parceria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional com Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam).


O nome do projeto é “Plantando a Liberdade”, uma iniciativa inovadora e foi idealizado pela Umanizzare Gestão Prisional. A proposta de criação de horta começou em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, que autorizou a utilização de uma área ligada à unidade.

Presos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) estão aprendendo técnicas de cultivo de hortaliças/Foto: Divulgação

Esta semana a UPI recebeu a visita do gerente do Idam em Itacoatiara, João Nestor, que pôde acompanhar de perto os novos plantios de hortaliças e verduras pelos internos, que aprenderam novas técnicas de semeaduras, adubação do solo e podas. Na ocasião, Nestor confirmou a parceria de disponibilizar engenheiros para orientar os internos quanto ao plantio.

“O projeto vai viabilizar uma alimentação mais saudável, bem como uma atividade lúdica. Fico feliz em fazer parte de um programa que traz o conhecimento técnico, sobre o plantio e o cultivo de hortaliças para as pessoas que tiveram a liberdade privada”, disse o gerente do Idam em Itacoatiara.

O projeto “Plantando a Liberdade” foi idealizado pela Umanizzare Gestão Prisional/Foto: Divulgação

De acordo com a gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, nos próximos dias os detentos passam a cultivar verduras e legumes em um local estabelecido, dentro da unidade prisional. Segundo ela, o projeto é uma iniciativa inovadora, por meio da qual os reeducandos têm acesso a noções de plantio e cuidado com hortas. Além do caráter terapêutico e profissionalizante o projeto assegura o fornecimento diário de verduras à população carcerária.

O projeto vai viabilizar uma alimentação mais saudável, bem como uma atividade lúdica/Foto: Divulgação

“Qualquer curso, profissionalizante ou não, ministrado aos presos durante o cumprimento da pena, servem como mecanismo de ressocialização para quando saírem do sistema prisional e proporcionam aos egressos, condições para reintegração social”, afirma o secretário da Seap, Cleitman Coelho.

Para o secretário da Seap, o projeto ajuda, ainda, na integração social dentro e fora do presídio. “A reabilitação social constitui uma finalidade do sistema de execução penal para que o condenado não volte a delinquir”, destaca Cleitman.

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