Presos suspeitos de envolvimento em morte de líder de torcida no Pará

Presos suspeitos de matar torcedor do Remo/Foto: reprodução
Presos suspeitos de matar torcedor do Remo/Foto: reprodução

A Polícia Civil prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimento na morte de um líder de uma torcida organizada do Clube do Remo. Um vídeo seria a prova da participação dos suspeitos no crime.

Na gravação, um grupo comemora a morte do rival. (veja vídeo ao lado). Um homem e uma mulher foram presos na última quinta-feira (27) suspeitos de envolvimento na morte de Fredison de Jesus Lima da Silva, de 32 anos, na semana passada, líder de uma extinta torcida organizada.


“Eles se encontram com a vítima, conhecida como ‘gargamel’ e deram quatro tiros nele”, disse o delegado Aldo Botelho.

Ao longo dos anos, foram vários os conflitos entre as torcidas de Remo e Paysandu. Em novembro do ano passado, integrante de uma torcida bicolor foi assassinado com tiros na cabeça a poucos metros da Curuzu, onde era disputada a partida entre Paysandu e Avaí pela série B do Campeonato Brasileiro. Uma pessoa suspeita pelos disparos foi presa.

Em 2007, o Ministério Público do Estado (MPE) pediu à Justiça a extinção das duas principais torcidas de Remo e Paysandu. Elas ficaram proibidas de entrar no estádio com qualquer acessório que fizesse referencia à torcida, além de não pode cantar os hinos.

Em 2014, o tema voltou a ter repercussão. Durante a partida entre Remo e River, pela série D do campeonato brasileiro em Bragança os próprios torcedores azulinos entraram em confronto. Após o episodio, a diretoria do Clube do Remo entrou com uma representação no MPE, pedindo a extinção de mais uma torcida organizada. No inicio deste mês, o pedido foi aceito pelo Juiz.

“Você proíbe hoje a entrada no estádio com flâmulas, camisas, bandeira, faixa, boné, cantar os hinos, e mesmo assim eles compram os ingressos dele de forma isolada, vão para o estádio, ficam nos mesmos lugares e querem cantar as músicas. Não cumprindo essa atividade, o processo do torcedor continua como se fosse processo criminal e no final pode até ser preso”, diz Nilton Gurjão, promotor de justiça.(G1)

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