Primeiro britânico diagnosticado com ebola chega a Londres para tratamento

Britânico infectado pelo ebola com roupas protetoras no isolamento/Foto: AFP
Britânico infectado pelo ebola com roupas protetoras no isolamento/Foto: AFP
Britânico infectado pelo ebola com roupas protetoras no isolamento/Foto: AFP

O primeiro britânico a ser diagnosticado com o vírus ebola chegou hoje, segunda-feira (25) a Londres, onde receberá tratamento, em um hospital especializado. O homem, identificado como William Pooley, de 29 anos, era enfermeiro e trabalhava como voluntário no distrito de Kenema, em Serra Leoa.

Levado por um avião da Força Aérea Real (RAF), o paciente desembarcou às 9h, horário local, e foi encaminhado para o Royal Free Hospital, em Hampstead, no oeste da capital britânica. O Departamento de Saúde informou que Polley não estava “seriamente doente”, em um comunicado divulgado logo após a aeronave C-17 ter decolado de Freetown, capital de Serra Leoa.


A decisão para fazer o homem para casa foi tomada no sábado, em uma reunião entre o diretor médico do Sistema Nacional de Saúde (NHS), Bruce Keogh, o secretário de Saúde, Jeremy Hunt, e o ministro das Relações Exteriores, Philip Hammond. Foi feita uma avaliação médica para verificar se o paciente estava apto a voar.

Autoridades do país asseguraram ainda que o risco de contágio para cidadãos britânicos permanecerá baixo. “Hospitais do Reino Unido têm um histórico comprovado de lidar com doenças infecciosas importados e este paciente será isolado e receberá o melhor cuidado possível”, disse um funcionário do Departamento de Saúde.

A unidade de isolamento no Royal Free tem equipamentos especializados para ajudar a conter a infecção. O leito é cercado por uma tenda especialmente concebida com um sistema de ventilação controlado. Os resíduos são descontaminados e passam por testes. Todo o ar que sai da unidade é limpo para minimizar o risco de contágio a terceiros.

De acordo com último balanço divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas infectadas com o vírus mortal subiu para 2.615. A doença foi detectada primeiro na Guiné, em março, e se espalhou para a Serra Leoa, Libéria e Nigéria. Ao todo, 1.427 pacientes já morreram.(O Globo)

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