
Depois do crescimento em 2019, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) estima um aumento de 6,3% na produção de motocicletas em 2020, o que representa o número bruto de 1.175.000 em relação ao ano passado. Em 2019, foram fabricadas 1.107.758 unidades totais no Polo Industrial de Manaus (PIM).
A entidade almeja que o repasse às concessionárias deve somar 1.147.000 unidades, em um aumento de 5,7% diante das 1.084.639 motocicletas vendidas no atacado em 2019. O setor está em expansão, já que, em 2019, essas vendas representaram um crescimento de 13,2% em relação às 957.764 de 2018.
No varejo, também há previsão de alta. Enquanto em 2019 o total de vendas foi de 1.077.234 motocicletas, a projeção para 2020 é de que 1.140.000 unidades sejam emplacadas e licenciadas, o que será equivalente a um aumento de 5,8%.
De acordo com dados da Abraciclo, cerca de 31 milhões de pessoas possuem a Carteira Nacional de Habilitação na categoria A, o que possibilita aos cidadãos pilotar veículos de duas ou três rodas. O número representa 45% do total de habilitações emitidas no país, com a quantificação tanto dos que possuem apenas a categoria A, quanto os que são aptos em mais de uma, como AB, AC, AD e AE.
Entre os que mais preferem as motocicletas como meio de transporte, os homens representam 77,3%, enquanto as mulheres somam 22,7%. Nesse campo, as faixas etárias mais comuns são de 31 a 50 anos entre os homens, com 52% — o número se repete entre as mulheres, mas aparece mais vezes, totalizando 54%.
De acordo com o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), o Brasil possui uma frota de 27.551.164 motocicletas, o que é equivalente a uma moto a cada oito habitantes.
Segurança
Para se manter protegido nas motocicletas, é importante o uso dos equipamentos de segurança indicados, como capacete, calçados fechados, jaquetas e calças. Além disso, uma antena anticerol pode evitar lesões com as linhas.
De acordo com a Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM), no Brasil, são mais de 100 acidentes por ano, sendo que 50% causam ferimentos graves e 25%, fatais.