Produto promete revolucionar a contracepção masculina definitiva

Produto promete revolucionar a contracepção masculina definitiva.

Em breve, os homens poderão escolher um método contraceptivo para eles, e não para suas parceiras, namoradas e esposas. Pelo menos é isso que a a Fundação americana Parsemus, entidade sem fins lucrativos voltada para produção de medicamentos de baixo custo, pretende disponibilizar, já em 2017: um método contraceptivo para ser utilizado por homens. O produto está em fase de testes e baseia-se na aplicação de um gel nos dutos deferentes, por onde passam os espermatozóides produzidos nos testículos no processo de ejaculação. O gel ocupa todo o canal impedindo a passagem dos espermatozóides, de modo semelhante ao que ocorreria numa vasectomia. No entanto, aqui o processo é reversível, bastando para isso a aplicação de uma injeção de bicarbonato de sódio no local. Os espermatozóides barrados pelo gel são absorvidos pelo organismo ou na eventualidade de conseguirem ultrapassá-lo tem suas membranas rompida.


Na Índia, o produto vem sendo usado há mais de 15 anos e estudos de fase 1 e 2 mostrou que é seguro e eficaz. Em estudos clínicos, o método provocou alguns efeitos colaterais temporários tais como o inchamento do escroto em cerca de um terço dos participantes. Ensaios clínicos, o padrão ouro para avaliar eficácia e riscos dependem de estudos sobre toxicidade, que estão em desenvolvimento. Um dado reassegurador: segundo os cientistas, o remédio não tem contraindicações, não modifica a produção de hormônios masculinos, e pode funcionar por até por dez anos. Para completar, a expectativa é que o produto seja comercializado por menos de US$ 400.

Produto promete revolucionar a contracepção masculina definitiva.

Mais do que uma opção contraceptiva, desta vez para os homens, o produto (Vasalgel) tem o potencial de revolucionar os costumes sociais e sexuais. Se há mais de 100 anos homens só podem optar por camisinha e vasectomia, em breve eles poderão optar por um método de longa duração reversível. E falando em centena de anos, a responsabilização total e exclusiva da mulher pela gestação pode estar com os dias contados. (https://www.parsemusfoundation.org)

Fonte: UOL

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