Professores da rede estadual fazem carreata para cobrar reajuste salarial

Foto: Divulgação

Os professores da rede Estadual de ensino fizeram uma carreata até a sede do Governo, no bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus, nesta sexta-feira (12). A categoria pede por 15% de reajuste real no salário de educadores do Estado. Eles pretendem se reunir com o Governador, Wilson Lima, para uma nova negociação.


De acordo com a coordenadora Geral do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), Helma Sampaio, os professores se reuniram próximo ao terminal 1, na Avenida Constantino Nery e saíram em direção à sede do Governo.

“Vamos tentar, mais uma vez e pela última vez, conversar com o Governador para que tenhamos uma contraproposta. Percebemos uma postura anti democrática por parte dele. Fica nas mãos dele evitar que uma greve não seja instaurada”, disse Sampaio.

Em entrevista à Rede Amazônica na sexta-feira (12), o Governador do Amazonas informou que deve receber a categoria para ouvir as reivindicações dos professores da rede Estadual de ensino.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM), informou que tem se mantido aberto ao diálogo com os representantes das categorias para apresentar as propostas e possibilidades do Estado em relação às reivindicações dos trabalhadores da educação.

“Desde que iniciou o diálogo com as categorias, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM), as pautas apresentadas têm sido analisadas e poderão ser atendidas em curto, médio e longo prazo, conforme acertado em sucessivas reuniões com os representantes sindicais. Além disso, o Governo já garantiu a reposição salarial de 3,93% e apresentou a proposta de pagamento das progressões horizontais por tempo de serviço, garantindo mais 2% de reajuste para 22 mil profissionais da educação”, informou a Secretaria.

Ainda conforme a Seduc, houve ainda a proposta de pagamento das progressões verticais por qualificação que podem representar ganhos de 12%, 50% e 55%. As duas propostas foram apresentadas como uma alternativa para garantir ganhos reais aos servidores da educação nesse momento em que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede a oferta de percentuais maiores na data-base.

Fonte: G1

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