

Esquecida pelo poder público, a área da educação, em Maués, obriga os pais e responsáveis de alunos, a tirarem dinheiro do próprio bolso para comprar o material escolar a ser usado no ano letivo.
Em alguns casos, eles pagam até mesmo o transporte dos professores, para que eles possam chegar às escolas, somando-se a esse cenário, o frequente atraso no pagamento dos salários dos servidores da rede municipal, aliado à ausência de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), criado pelo ex-prefeito Miguel Belexo, através da Lei municipal 197 de 31/05/2011, e que o gestor que o sucedeu não colocou em prática.
“Já tivemos um calendário para receber o pagamento. E até quando tinha os eventos da cidade, como o festival de verão e a festa do guaraná, o prefeito na época, Belexo, pagava antecipado”, disse uma professora moradora do bairro Santa Luzia, que não se identifica por temer retaliações pela atual administração municipal.
“Antes, tínhamos o material escolar todo enviado pela Semed (Secretaria Municipal de Educação). E hoje, são os pais que nos ajudam, tanto com dinheiro quanto com material. É igual escola particular: é dada uma relação de material e eles precisam entregar na escola, como o caderno, por exemplo, e vão entregando aos poucos”, disse.