Profissionais do sistema socioeducativo do AM passam por capacitação

Reunião preparatória na SEAS/Foto: Alfredo Fernandes
Reunião preparatória na SEAS/Foto: Alfredo Fernandes
Reunião preparatória na SEAS/Foto: Alfredo Fernandes

A Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), está trabalhando na implantação do Núcleo Gestor Estadual da Escola Nacional de Socioeducação, que vai atuar na capacitação dos profissionais que atuam, diretamente, na rede de atendimento a jovens infratores do Amazonas.

Na manhã de sexta-feira (08), representantes de 19 órgãos que compõem essa rede, participaram de uma reunião para discutir os principais pontos do sistema, e iniciar a estruturação do conteúdo programático para os cursos de capacitação. “A Escola Nacional de Socioeducação nos dá as diretrizes, mas cada Estado precisa respeitar as suas especificidades”, explicou o assistente técnico da Gerência de Atendimento Socioeducativo, Antônio Lima.


Entre os órgãos que fazem parte do comitê gestor da rede de atendimento a jovens infratores estão a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Juventude e Lazer (Sejel), Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Secretaria de Cultura, Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab), Centro de Ensino Tecnológico do Amazonas (Cetam), Conselho Tutelar, Defensoria Pública do Estado, Polícia Militar, Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Para a elaboração dos cursos de capacitação os membros do comitê gestor vão realizar visitas às unidades que atendem jovens que cumprem algum tipo de medida socioeducativa. Atualmente existem unidades de internação provisória, de semi-liberdade masculina e outra feminina. No sistema de internação, que são o Centro de Internação Provisória Dagmar Feitosa e Centro Socioeducativo Senador Raimundo Parente, existem hoje 175 internos.

De acordo com a secretária executiva da Seas, Graça Prola, o objetivo da criação do núcleo e da capacitação dos profissionais é aprimorar o serviço socioeducacional oferecido pelo Estado. “Essa capacitação é importante para que todos os atores do sistema atuem para que de fato a garantia dos direitos humanos seja respeitada. Então é uma forma de aprimorar o serviço humanizado que nós já oferecemos atualmente”.

Segundo Graça Prola a ideia é transformar cada vez mais os centros que recebem esses adolescentes em locais de recuperação e reintegração desses jovens a sociedade. O defensor público do juizado da Infância e Juventude, Mário Wu, também destaca a importância da implantação do núcleo de educação e da capacitação desses profissionais, por entender que o público alvo precisa de atendimento diferenciado. “O trabalho com adolescentes é diferente, então os profissionais envolvidos precisam ter uma capacitação diferenciada também”, concluiu.

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