Programa Mais Médicos ganhará novos 1,5 mil profissionais no Brasil

Ministro Ricardo Barros recebe novos médicos, em solenidade/Foto: AgBr
Ministro Ricardo Barros recebe novos médicos, em solenidade/Foto: AgBr
               Ministro Ricardo Barros recebe novos médicos, em solenidade/Foto: AgBr

O Ministério da Saúde anunciou hoje, sexta-feira (22), que cerca de 1,5 mil       profissionais cubanos e brasileiros, formados no exterior, irão ocupar as vagas em aberto do Programa Mais Médicos.
Entre os profissionais, 600 já estão no Brasil para regularizar a documentação e participar dos eventos de acolhimento do Mais Médicos antes de serem deslocados aos municípios onde irão atuar.  Nas próximas semanas, devem chegar ao Brasil mais 1,2 mil cubanos convocados para o programa.
Acolhimento


No período de acolhimento, que tem duração de três semanas, são abordados aspectos do Sistema Único de Saúde (SUS), com enfoque especial na atenção básica, doenças prevalentes no Brasil, conhecimentos linguísticos, aspectos éticos e legais da prática médica. Para participar do programa, os profissionais devem ser aprovados em avaliação realizada durante esse período.

A previsão do governo é que a primeira leva de profissionais, com 305 médicos, comece a chegar a 226 municípios e um distrito indígena em 8 de agosto. Nas cidades, eles farão uma semana de acolhimento no local. As atividades em unidades básicas de saúde começam em 15 de agosto.

O ministério também anunciou a publicação de um novo edital para a seleção de médicos para reposição de vagas desocupadas desde o último processo de seleção, realizado em abril. Ao todo, são 502 vagas em 393 municípios. A prioridade, segundo o governo, é para profissionais brasileiros, que têm até 27 de julho para se candidatar.

O Mais Médicos é fortemente criticado por médicos brasileiros porque a lei que criou o programa prevê a atuação desses profissionais sem a necessidade da validação do diploma no Brasil. A princípio, esses profissionais teriam três anos para atuar no país. O último ato da presidente afastada Dilma Rousseff na área da saúde, porém, foi prorrogar esse prazo, o que permitiu a permanência de sete mil profissionais por mais três anos no país.(iG/AgBr)

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