
O Governo Federal anunciou ontem terça-feira (26/9) uma iniciativa para universalizar a conectividade de qualidade nas instituições públicas de educação básica até 2026. Numa parceria entre os ministérios da Educação (MEC) e das Comunicações (MCom), o Escolas Conectadas vai promover o acesso à internet rápida nas mais de 138 mil escolas, a partir de um investimento de R$ 8,8 bilhões.
No Amazonas, o desafio é garantir o acesso à internet de qualidade em 3.640 instituições de ensino, 72% das 5.084 escolas públicas de educação básica no estado. Atualmente, os amazonenses contam com 1.444 colégios com acesso à banda larga fixa de fibra óptica. Outro desafio é garantir conexão por Wi-Fi, o que vai envolver 4.141 instituições de ensino públicas no estado.
“A educação das nossas crianças e jovens não pode esperar. Temos que ter um trabalho imenso para recuperar a capacidade dessas crianças voltarem a aprender. Com internet de qualidade em todas as escolas, o filho do pobre terá a mesma qualidade de ensino que o filho do rico”, diz o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para além da necessidade de levar internet ao ambiente escolar, a intenção é garantir que esse acesso seja de qualidade e verificado. A meta é garantir conexão por fibra óptica ou via satélite com velocidade de pelo menos 1 Mbps por aluno. No Amazonas, são mais de 1 milhão de matrículas na educação básica.
No momento, as informações do Governo Federal indicam que o estado tem 52 escolas com velocidade de internet monitorada e adequada. Outras 514 dispõem de internet com velocidade monitorada, mas de qualidade insuficiente. Mas 4.518 escolas não contam com qualquer tipo de monitoramento.
Para as escolas que não possuem acesso a energia elétrica ou que possuem somente acesso à energia elétrica de gerador fóssil (no Amazonas são 1.514 unidades escolares nesta condição), será viabilizada a conexão com a rede pública de energia ou geradores fotovoltaicos.