


O Ministério da Saúde e a Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), apresentaram hoje (09), o projeto do Hemocentro Sustentável, cujo objetivo é implantar medidas sustentáveis para diminuir gastos e atrair mais doadores.
A ação é uma parceria entre o Ministério da Saúde e Universidade de Brasília (UNB), e segundo o coordenador do projeto por parte da Universidade de Brasília (UNB), Caio Silva, a ideia é usar recursos como energia solar e outras medidas sustentáveis. “Nós trabalhamos com o conceito de urbanização sustentável, ou seja, vamos trabalhar para um edifício mais inteligente com sistemas mais modernos que irá economizar mais energia e, ao mesmo tempo, será mais aberto para as pessoas da cidade. Tudo isso dentro de uma lógica de humanização dos espaços públicos”, ressaltou.
O presidente do Hemoam, Nelson Fraiji, afirmou que as medidas irão promover a economia de recursos e ampliar o número de pessoas atendidas. “O Hemoam está fase de expansão. Está construindo o Hospital do Sangue, o banco de células de cordão umbilical e placenta e os núcleos no interior. Agora, o Ministério fez a proposta de repaginação dessa estrutura no sentido de criar um ambiente acolhedor para a população e estabelecer uma redução nos custos operacionais. A questão de sustentabilidade visa a economia, seja do uso racional da água ou da energia”.
Além do Amazonas, Pará e Rio Grande do Sul também terão Hemocentros Sustentáveis. Segundo Humberto Xavier, consultor técnico da área de gestão de infraestrutura da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, qualificar o ambiente do Hemoam significa melhorar ainda mais o atendimento à população. “A ideia do hemocentro sustentável faz parte da qualificação da hemorede. Não dá para falar de qualificação sem pensar nessa parte de infraestrutura”, disse.
Investimento – O investimento estimado para o projeto no Amazonas é de aproximadamente R$ 8 milhões. Para Paulo Bárccara, da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, a iniciativa humaniza os hemocentros. “Você gera todo o ambiente favorável para quem trabalha no local e também para o doador e isso melhora a captação e incentiva a doação de sangue”.