Projeto ‘Estimuloteca’, auxilia pessoas com deficiência cognitiva

"Seo" Fernando já assimila os estímulos/Foto: Nathalie Brasil
"Seo" já assimila os estímulos/Foto: Nathalie Brasil
“Seo” Fernando já assimila os estímulos/Foto: Nathalie Brasil
...   desenvolve atividades /Foto: Nathalie Brasil
…Ana Beatriz, desenvolve atividades /Foto: Nathalie Brasil
...e assim todas as pessoas convivem com um processo progressivo/Foto: Nathalie Brasil
…e assim todas as pessoas convivem com um processo progressivo/Foto: Nathalie Brasil

Com o objetivo de ampliar as ações de atenção ao idoso no Amazonas, será iniciado amanhã (18), o projeto “Grupo de Convivência Estimuloteca”, voltado para o trabalho com pessoas que possuem deficiências cognitivas, cuja intenção é promover ações que possam reconstruir as atividades da vida diária de pessoas que apresentam dificuldades de memória, concentração e na linguagem, e lentidão no raciocínio.
O projeto é coordenado pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) e será realizado no Centro de Convivência do Idoso de Aparecida, localizado no bairro de mesmo nome, zona sul de Manaus. As atividades terão apoio de uma equipe multidisciplnar com profissionais na área da Psicologia, Serviço Social, Pedagogia, Fonoaudiologia, Educação Física e Fisioterapia.


A coordenadora do “Estimuloteca”, Lucineide Ribeiro, comenta que o projeto surgiu com análises e observações feitas durante as atividades realizadas com os idosos no centro de convivência.

“Fizemos observações nos grupos de idosos que possuem pessoas com demências, como Alzheimer, ou que sofreram Acidente Vascular Cerebral e vimos que essas pessoas não conseguiam acompanhar os demais idosos e desenvolver as atividades. Com isso, a equipe psicossocial do centro de convivência criou o Projeto de Estimulação Cognitiva para atender essa necessidade existente entre os idosos que participam das atividades do centro”, explicou.

Melhorias – A aposentada Vitalina Albuquerque, de 66 anos, fez a inscrição do esposo, Fernando da Silva, de 79, que possui Alzheimer. Ela afirma que está com uma boa expectativa de melhorias na vida do marido.  “Eu espero que esse grupo possa ajudar a melhorar a situação da memória dele e a parte física também para que ele possa viver melhor, além da convivência social no nosso dia a dia”.

Há três anos, a dona de casa Ruth Moraes, de 58 anos, leva a filha Ana Beatriz, de 30, para o Centro de Convivência do Idoso, onde ela faz diversas atividades para estimular o desenvolvimento psicossocial. Com o “Estimuloteca”, ela acredita que haverá um trabalho mais intenso para melhorar a qualidade de vida da filha.

“Aqui no centro do idoso a  minha filha melhorou demais a convivência social dela com as pessoas. Ela faz aulas de danças e tem sido estimulada a desenvolver mais o raciocínio dela com os exercícios de memorização. Aqui ela se sente bem e acredito que, além desse apoio que já possui, ela deve ficar muito bem com o projeto que vai iniciar”, disse.

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