Proposta do Sinetram para o dissídio coletivo é rejeitada pelos rodoviários

Audiência na sede do TRT, sobre dissídio rodoviários/Foto: Assessoria

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), participou, ontem (13), de uma audiência na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com o objetivo de apresentar propostas para o dissídio coletivo dos colaboradores do transporte coletivo de Manaus. Após cerca de duas horas de negociação, a proposta não foi aceita pelos rodoviários.
Na audiência mediada pela presidente do TRT, desembargadora Maria das Graças Alecrim Marinho, o Sinetram propôs aos sindicalistas a suspensão do processo do dissídio por seis meses, para que as empresas possam encontrar alternativas para cobrir os custos do sistema. Como a proposta foi recusada, o tribunal decidiu que caso segue para julgamento.


Segundo o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, as empresas não podem assumir um compromisso agora e mais à frente não poder cumprir. Ele ressaltou ainda que, a grave crise econômica por qual passam o país e o setor de transporte, não permite as concessionárias fazer qualquer tipo de reajuste salarial.

“As empresas não tem recursos para aumentar o salário da categoria atualmente. Elas estão lutando para pagar o salário atual em dia e não é possível, nem responsável, assumir qualquer compromisso de aumento de despesa sem uma receita correspondente. Queremos continuar negociando junto com a prefeitura e os rodoviários, para em conjunto arrumarmos uma solução para o sistema, de modo que não venha prejudicar a população”, destacou Borges.

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