
Logo após o anúncio da filiação do defensor público Carlos Almeida ao Partido dos Trabalhadores (PT), os burburinhos sobre o que ele pretendia com a mudança de partido começaram a ‘pipocar’ nas redes sociais e internas da legenda, assim como, os questionamentos entre os futuros pretendentes a cargos proporcionais e majoritários, municipais e estaduais.
A explicação veio em seguida. Como principal coordenador das eleições municipais do PT na capital do Amazonas, Valdemir Santana, fez uma referência ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que saiu do PSDB e se filiou ao PSB e, o defensor público Carlos Almeida que também saiu do PSDB, mas veio em direção ao PT com a missão de engrossar as fileiras do partido, no Estado.
Para o presidente municipal do PT-Manaus, Valdemir Santana, não existe nada que possa impedir as ‘idas e vindas’ de pessoas para um dos 30 (trinta) partidos políticos legalizados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Brasil.
Assim sendo, os 52 municípios do Amazonas com diretórios municipais instalados em suas próprias cidades, vão decidir quem serão seus candidatos às Câmaras Municipais e os prováveis candidatos a prefeito.
Evidente, que estarão juntos com a Federação (PT, PCdoB e PV), para as devidas escolhas. “Não haverá imposição de lideranças estaduais. Todos terão autonomia para decidirem seus nomes ou apoios”, acrescentou Santana.
Outros partidos da Federação
Eron Bezerra (PCdoB), anunciou recentemente que é pré-candidato à prefeitura de Manaus e vai colocar a sua candidatura à apreciação, na Convenção Partidária. De acordo com Santana, não existe discriminação no PT. Todos os nomes apresentados serão colocados à mesa, independente da legenda e, quem tiver a maioria, esse será o candidato. Isso é válido para o novo integrante do PT, Carlos Almeida.
Trabalhadores
Conforme disse Valdemir Santana, que também é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e da CUT Amazonas, o que o PT precisa é de pessoas comprometidas com as classes trabalhadoras, movimentos sociais, comunitários, agrário, extrativistas.
“O PT nunca foi contra os trabalhadores do Brasil”, diz, sugerindo, que não se deve levar em consideração que uns poucos, as vezes, votam contra trabalhadores, professores, indígenas. “São posições e interesses pessoais, não do Partido”, antecipa, acrescentando que Carlos Almeida sempre defendeu os trabalhadores no exercício das suas funções, no órgão público que trabalha e está de parabéns por isso.