Que a Chapecoense sirva de exemplo para a FAF e para o futebol local

Em meio sentimento de tristeza pela tragédia da morte dos jogadores do time da Chapecoense na semana passada, muitos torcedores amazonenses questionam o porquê uma cidade tão pequena como Chapecó conseguiu sucesso no futebol brasileiro tendo um representantes na série A do futebol nacional, enquanto que o futebol amazonense não consegue essa façanha, pelo contrário, nosso futebol amazonense é pífio, não consegue atrair torcedores, e o que é pior nosso times não consegue sair da participação ridícula na série D.


A resposta é dada pelos próprios torcedores amazonense que fazem este questionamento que afirmam que o futebol amazonense vai continuar jogado na “lama” simplesmente por falta de credibilidade, amadorismo, transparências e principalmente corrupção envolvendo os dirigentes locais.

Enquanto dirigentes esportivos de Chapecó que possui só 200 mil habitantes, o poder públicos, iniciativa privada se uniram por um objetivo comum que era ter o time da cidade na vitrine do futebol nacional isso de forma rápida, organizada e meteórica, aqui em Manaus (com mais de 2 milhões de habitantes), essa união simplesmente não têm a menor condição de acontecer, principalmente por falta de credibilidade dos nossos dirigentes.

A começar pela entidade maior desse esporte no Amazonas, a Federação Amazonense de Futebol (FAF), que a exemplo da entidade maior do futebol mundial, a FIFA que foi alvo de devassa pela Interpol e seus dirigentes presos acusados de corrupção, também é alvo de investigação por parte do Ministério Público do Estado (MPE).

chapecoense

Só para ter ideia da lama em que está entregue o futebol local, O MPE, por meio da promotora de justiça, Kátia Maria Araújo de Oliveira, abriu um procedimento para apurar denúncia de falta de prestação de contas por parte do presidente Disseca Valério Thomaz, falta absoluta de transparência, e o motivo do mesmo permanecer há tanto tempo no cargo a frente da entidade, já que pela Lei Pelé um dirigente só pode permanecer no cargo por 8 anos.

O poder público e principalmente a iniciativa privada, e dirigentes de clubes de futebol (diga-se de passagem aqueles sérios e honestos) até dizem até terem vontade de se unirem para fortalecer o futebol amazonense e ter um projeto para colocar pelo menos um time amazonense na elite do futebol amazonense, mas pela falta de credibilidade e de transparência da entidade (da FAF), de seu presidente Dissica, e do vice, Ivan Guimarães, essas pessoas dizem que não têm coragem de investirem um centavo no futebol local, porque eles afirmam que esse dinheiro vai ter outro destino que não o futebol.

Então que o exemplo de Chapecó sirva para os dirigentes para que possam ter seriedade, competência, transparência e principalmente honestidade para reerguer nosso futebol. Isso para que possamos reviver os tempos áureos do futebol local como um estádio (uma Arena) lotado, apoiando Nacional, Rio Negro, Princesa, outro time do futebol amazonense que seja jogando contra times da série A como Flamengo, Corinthians, Palmeiras ou outra equipe de ponta do futebol nacional.

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