
Os incêndios ocorridos em florestas públicas não destinadas na Amazônia aumentaram 64% no ano passado. A informação é do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Segundo a análise, 2,4 milhões de hectares foram queimados dentro dessas porções florestais ainda preservadas que, por não terem destino ainda definido pelo governo – não foram transformadas em unidade de conservação, Terra indígena, Quilombola ou destinada à privatização – são os principais alvos de crimes como ocupação irregular, desmatamento e fogo. A área queimada é equivalente ao território de El Salvador ou todo o estado de Sergipe.
Setembro de 2024 foi o mês que mais concentrou o fogo, queimando 756,3 mil hectares – foi a maior área queimada já registrada em florestas públicas não destinadas em um único mês desde 2019 pelo Monitor do Fogo, iniciativa coordenada pelo Ipam na rede MapBiomas.