Rapper mineiro Djonga se apresenta no Rio Negro Clube

Foto: Divulgação

Djonga é autor do álbum “Heresia” eleito pela revista especializada Rolling Stones e pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como o melhor álbum brasileiro 2017 e citado nas principais listas de melhores discos do ano. Sua turnê tem alcançado a principais capitais brasileiras e chega neste sábado (23) em Manaus, no Atlético Rio Negro Clube, Centro.


Após o sucesso de crítica e público o artista aproveitou o hype e, sem demora, lançou em 2018 seu segundo disco, “O Menino Queria ser Deus” no qual se consolida como um dos nomes mais importantes da cena hip-hop do país. O álbum trata sem filtros sobre questões sociais e raciais típicas das periferias brasileiras, questões pessoais e sua própria carreira.

A programação do evento contará com artistas também já reconhecidos na cena hip-hop manauara como os DJ Tubarão, DJ Carapanã e DJ Fino. O evento é uma iniciativa do Canal do Nim, uma plataforma direcionada para amantes do rap e que proporciona em cada ação novos espaços para os talentos que surgem na cidade. Prova disso é a presença dos pocket shows dos coletivos de rap DaruaNorth, Agruta Crew e Humilde Crew que também marcam presença no evento, que também é apoiado pela Jr Produções do Norte, pela Favelafro além dos locais de ponto de venda como Gorilla Tabacaria e Síntese Skate Shop.

Foto: Divulgação

Sobre o Artista

Formado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto, Gustavo Pereira nasceu em 1994 numa família que ouvia muita MPB, a capa de seu álbum de estreia é uma referência ao Clube da Esquina, álbum histórico de seu conterrâneo Milton Nascimento com Lô Borges, um marco na história da música brasileira. As referências de Djonga iniciam por aí e passam pelos icônicos Racionais MCs, o funk divertido e consciente de Dogão, além de Barão Vermelho, Elza Soares, Marcelo D2, entre outros.

O rapper iniciou sua carreira no funk e busca através da música devolver ao povo negro sua auto estima. Suas fortes influências por estilos populares como funk e samba conferem ao jovem artista um visão crítica, plural e muito coerente quanto a música que é produzida no Brasil atualmente considerando a força da internet e a urgência das demandas sociais. Djonga busca tirar o estigma que é atribuído ao hip-hop de música marginalizada, como já foi considerado o samba e outros ritmos que originados nas favelas brasileiras.

Artigo anteriorAM tem mais de 30 mil trabalhadores com direito a sacar o PIS/Pasep
Próximo artigoBrasileiros escolhem Lisboa e Buenos Aires para viajar durante as férias

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui