
Autor de leis que trouxeram cidadania e melhoraram as condições de vida de pessoas com deficiência, idosos, aposentados, famílias de baixa renda e professores, o vereador de Manaus Wilker Barreto busca agora, ampliar o alcance de suas leis para os amazonenses que estão no interior do estado.
Wilker Barreto tem 42, é caso, cristão e depois de três mandatos de vereador e dirigir por duas legislaturas a Câmara Municipal de Manaus, quer agora ser chegar à Assembleia Legislativa do Estado, colocando sua força de trabalho, juventude e responsabilidade para ajudar no desenvolvimento do Amazonas.
Economista formado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), pós-graduado em Gestão e Políticas Públicas, Engenharia Econômica e Negócios e mestre em Sustentabilidade e Meio ambiente, Wilker Barreto se sente capacitado para ajudar na criação de mais emprego e renda no Amazonas, principalmente por meio do aumento da produção de alimentos e redução das importações.

Confira a entrevista com o candidato.
P – Wilker Barreto, por que se candidatar ao cargo de deputado estadual?
Penso que a política é feita com experiência. Estou há dez anos como vereador de Manaus. Fui líder de prefeito, sou presidente do PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e estou há duas legislatura como presidente da Câmara Municipal de Manaus. Me sinto preparado para ajudar o nosso Estado. Para isso, quero emprestar minha juventude e ajudar o nosso povo que está sofrendo no interior.
WB – O foco na produção rural, no agricultor, é a principal forma para gerar emprego e renda?
Sim. De acordo com os dados do Sindfeiras Amazonas (Sindicato dos Feirantes do Estado do Amazonas) 80% dos alimentos consumidos no nosso Estado vêm de fora do Amazonas. Ano passado foram pagos milhões e milhões de reais com a importação de farinha. A melancia vem de Goiás, a banana de Roraima, o tambaqui que consumimos vem de fora… Nosso dinheiro não circula aqui. Deixamos de criar empregos, fazer o Estado ser um potencial gerador de alimentos. Enquanto importamos alimentos de fora, nossos produtores não conseguem escoar a produção. Isso precisa acabar.
P – O Amazonas sempre apresentou esse gargalo no escoamento da produção. Como o senhor pretende ajudar a mudar isso?
WB – Temos que fazer com que os nossos principais órgãos Sepror (Secretaria de Produção Rural do Amazonas) e o Idam (instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas) se comuniquem. Conversei com o governador Amazonino Mendes sobre o trabalho que teremos. Precisamos estruturar os ramais, dedicar emendas para a compra de caminhões, capacitação, destinar técnicos para que acompanhem e direcionem o agricultor e assim não percam a produção. Tem solução. Só precisamos olhar com mais carinho, ir aos locais e conversar com quem produz o alimento. Acredito que iremos mudar essa história.
P – Como tem sido a conversa com os agricultores?
WB – Estive conversando com vários agricultores pelo interior. É unanimidade. Todos têm dificuldades de escoar a sua produção. Muitos perdem suas produções e procuram outras formas de trabalho. Conheci um produtor rural em Itapiranga. Ele possui mais de inúmeros hectares de maracujá e disse que vai perder a produção porque não tem para quem vender. Eu decidi ajudá-lo o apresentando para alguns empresários que vão comprar a produção. É preciso vontade e diálogo.
P – Quanto a nossa política atual. O que o senhor pensa?
WB – Vivemos uma fase em que a política está abalada, desacreditada. Mas não podemos desistir. Eu gosto de fazer a boa política, não à politicagem. Presido o PHS que leva a palavra humanista e o que eu faço é a política do bem. Não dou equipamento e bola para uma competição, prefiro saber se o local onde está recebendo os jogos possui infraestrutura, não só para o futebol, mas para o esporte em geral. Não tendo, vou bater nas portas dos secretários procurando um meio de ajudá-los. Acredito nessa forma de trabalho.
P – A educação sempre foi um tema forte em todo o seu mandato como vereador. Caso eleito, como serão os trabalhos com os professores do Estado?
WB – Precisamos prestigiar os professores. Eles são um dos principais pilares da educação. Como vereador criei a lei em que os professores têm direito a meia-entrada em cinemas, eventos culturais e esportivos. Tudo isso agrega para uma melhor qualidade no ensino. A dinâmica não muda muito. Sempre estive em conversa com os professores e vou dedicar meus trabalhos para que possamos avançar, assim como avançamos com a educação na capital.
P – Como o senhor pretende ajudar a diminuir os índices de violência no Estado?
O que combate à violência é emprego. Precisamos construir um Amazonas forte na geração de emprego, não pensando somente em Zona Franca, mas em turismo, em mais esporte e mais educação. Essas são as principais políticas públicas para acabar com a violência.