Renda do trabalhador cresce 7,2% em 2023, maior alta desde 2012

Foto: Recorte

A renda média real habitual das pessoas empregadas no mercado de trabalho brasileiro registrou um aumento significativo em 2023, atingindo R$ 2.979,00, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao último trimestre do ano passado. Esse valor é 7,2% maior que o registrado em 2022 (R$ 2.780,00), o que representa a variação anual mais expressiva da série histórica, iniciada em 2012.


As informações, divulgadas na quarta-feira (31) pela pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, refletem o acerto das políticas do governo Lula de estímulo ao crescimento econômico e à geração de empregos de qualidade e de renda.

A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), comemorou os dados do IBGE. “Ao contrário das previsões catastróficas, o governo Lula está mostrando que o cenário do Brasil está mudando pra melhor, crescimento e geração de emprego e renda”, disse, na rede social X, citando também o desemprego, que recuou a 7,8% na média de 2023, a menor desde 2014.

“Depois da Lava Jato, golpe e tanto desmonte, estamos reconstruindo o país. Agora, é apressar o passo pra avançarmos ainda mais. Fazer o L sempre dá certo!”, acrescentou Gleisi.

Impacto

Durante a apresentação dos resultados da Pnad, Adriana Beringuy refutou a ideia de que esse aumento tenha sido impulsionado por uma base de comparação desfavorável, destacando que se deve a crescimentos significativos tanto na população ocupada quanto na empregada com carteira assinada. A pesquisadora observou que os trabalhadores formalizados tendem a ter salários mais altos do que os informais, o que impacta positivamente na renda total do trabalho.

O aumento na renda média também contribuiu para um crescimento na massa de rendimentos real habitualmente recebida pelos trabalhadores brasileiros em todos os setores de trabalho. Em 2023, essa massa atingiu o valor recorde de R$ 301,602 bilhões.

Além disso, o IBGE divulgou as variações na renda real em 2023 em comparação com 2022, categorizadas por posição na ocupação e na categoria de emprego.

No último ano, foram registrados aumentos na renda real para diversas categorias, incluindo empregados do setor privado com carteira assinada (2,9%), empregados do setor privado sem carteira assinada (14,9%), trabalhadores domésticos (5,5%), empregados do setor público (5,1%), empregadores (13%) e trabalhadores por conta própria (10,1%).

No entanto, ao comparar a renda real de 2023 com a do período pré-pandemia em 2019, foram observadas quedas para algumas categorias, como empregados do setor privado (-0,9%), empregados do setor público (-3,5%) e empregadores (-3,4%), enquanto outras apresentaram aumentos, como trabalhadores domésticos (0,2%) e empregados do setor privado com carteira assinada (14,6%).

Fonte: PT

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