
Devido à estimativa severa no Acre, o Rio Acre marcou 1,25 metro na sexta-feira, 20, o menor nível desde 1971, quando o monitoramento começou. A Defesa Civil alerta para a situação crítica em todos os 22 municípios.
O coordenador, coronel Carlos Batista, ressaltou que 2023 foi marcado por extremos, com enchentes no início do ano em 19 municípios e, agora, níveis mínimos nos rios. O Rio Acre atingiu 1,25 metro, o mesmo registrado em 2022. Antes disso, o menor nível foi em 2016, com 1,30 metro.
A seca e as queimadas pioraram a qualidade do ar, que chegou a 172,57 μg/m³, muito acima do limite de 15μg/m³ recomendado pela OMS. Isso reflete o impacto das altas temperaturas e falta de chuvas, que reduzem o nível dos rios, aumentam os incêndios e a poluição do ar.
Em resposta, o governo do Acre criou um gabinete de crise em junho para tratar dos impactos ambientais. O governador Gladson Cameli participou de reuniões em Brasília para buscar apoio federal no combate às queimadas.
A Secretaria de Saúde do Acre recomenda hidratação, evite a exposição ao ar livre e use métodos para aumentar a umidade do ambiente, com atenção especial às crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.
Fonte: Agência de Notícias do Acre