River ou Boca? Adversário do Cruzeiro sai hoje na Bombonera

No Monumental deu River, e hoje na Bombanera?/Foto: AP
No Monumental deu River, e hoje na Bombonera?/Foto: AP

O último capítulo dos superclássicos entre Boca Juniors e River Plate nesta Libertadores será escrito hoje, quinta-feira. Por ter vencido o primeiro jogo por 1 a 0, os Milionários, como é conhecida a equipe do River, jogam por um empate contra o rival, na Bombonera, para garantir a vaga nas quartas de final.
Independentemente de quem sair vitorioso, pelo caminho estará o Cruzeiro, vivo e motivado pela emocionante vitória nos pênaltis sobre o São Paulo(veja como foi no vídeo abaixo), e velho conhecido dos dois principais clubes de Buenos Aires. A Raposa já teve ambos pela frente em decisões da Libertadores, em anos consecutivos. Em 1976, levou o título sobre o River Plate, enquanto no ano seguinte, não foi páreo para o Boca Juniors.


E a história deixa bem claro. Contra o Boca Juniors, o retrospecto é acirrado, com ligeiro domínio celeste – seis vitórias contra cinco derrotas, com mais três empates – enquanto contra o River Plate o domínio cruzeirense é maior – nove triunfos da Raposa, contra três dos argentinos, e nenhum empate.

Mas o mais marcante entre os dois foram as disputas de final da Libertadores. Na época, a Libertadores tinha um formato diferente, e o título era decidido em três jogos (sendo o terceiro em campo neutro), caso não houvesse vitória de um mesmo time nas duas primeiras partidas. Em 1976, o Cruzeiro goleou por 4 a 1, no Mineirão, no primeiro jogo.

No Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, vitória milionária por 2 a 1. O terceiro jogo foi disputado no Centenário, em Santiago, no Chile, e a Raposa levou a melhor: 3 a 2, com um gol decisivo de Joãozinho, na famosa cobrança de falta em que se antecipou a Nelinho, cobrador oficial da equipe, que se preparava para chutar a gol.

Em 1977, era a chance da dobradinha cruzeirense. Dessa vez era o Boca Juniors quem buscava o primeiro título. No primeiro jogo, na Bombonera, vitória xeneize: 1 a 0. O placar foi repetido pelo Cruzeiro, no Mineirão.

No terceiro jogo, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, empate por 0 a 0 no tempo normal. Nas penalidades, triunfo de 5 a 4 para o Boca, com Vanderlei perdendo a última cobrança, defendida por Hugo Gatti.

Se o Cruzeiro não teve tanta felicidade com o Boca Juniors, conseguiu de maneira tripla contra o River. Além da Libertadores, ainda conquistou os títulos da Supercopa da Libertadores, em 1991, e também da Recopa Sul-Americana, em 1998.

Análise do professor

Marcelo Oliveira acompanhará o segundo jogo ddas oitavas de final entre Boca Juniors e River Plate. O Boca precisa de uma vitória por mais de um gol de diferença. Vitória por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis, enquanto o River leva a vaga com um empate. O treinador prevê confrontos difíceis, independentemente de quem passar.

Temos que observar as duas equipes, que são de muita tradição. Só de ser equipe argentina, já esperamos compromissos difíceis. Temos que esperar para ver se vamos jogar fora primeiro (se for contra o River Plate), teoricamente você tem uma situação favorável. Teoricamente, pois, na prática, vai ser muito complicado. Nós quem temos que ter atitude para descomplicar esse confronto.

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