Roberto Cidade aposta na pesca esportiva como modalidade de relevante interesse econômico

Foto: Divulgação

Em meio às incertezas acerca do futuro da Zona Franca de Manaus (ZFM), que é a principal matriz econômica do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (PV), aposta na pesca esportiva como uma alternativa de geração de emprego e renda para a região. O parlamentar, inclusive, apresentou um Projeto de Lei (PL) que visa reconhecer a modalidade como de relevante interesse econômico e cultural do Estado, e com isso incentivar o Governo a investir na prática.


Segundo dados da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas, a Amazonastur, entre os anos de 2019 e 2020, a pesca esportiva movimentou cerca de R$ 400 milhões no Amazonas, sobretudo na região de Barcelos (distante 399 km de Manaus em linha reta), onde a prática já é uma realidade. Na avaliação do parlamentar, os valores, por mais que sejam altos, não se comparam com os movimentados nos Estados Unidos, por exemplo.

“Nos Estados Unidos, a pesca esportiva movimenta U$ 24 bilhões anualmente, muito mais do que nós. Precisamos fomentar a modalidade para que os principais nomes do esporte possam cada vez mais querer praticar a pesca em Barcelos, que já é conhecida como a capital mundial da pesca. Estamos no meio da Floresta Amazônica, temos o tucunaré que é um dos peixes mais desejados para quem pratica pesca esportiva, ou seja, temos tudo para ser uma potência nessa área. É necessário somente que haja investimentos”, destacou.

O parlamentar destacou, ainda, que a recente reforma e ampliação do aeroporto de Barcelos é um passo importante para atrair mais turistas e potencializar a economia na região.

“Além do aeroporto, é preciso incentivar que empresários dos ramos de hotelaria e restaurante, por exemplo, se instalem em Barcelos para atender melhor os turistas. Tem que haver todo um ambiente para que cada vez mais possamos receber mais pessoas e essas pessoas gastem dinheiro aqui. Esse nasce para estimular o Governo do Estado a olhar com mais carinho e senso de urgência para esta realidade”, finalizou.

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